O fim do Sol, nossa estrela mãe está mais próxima do que o imaginado, embora ainda falte muito tempo para isso. Por mais que, centenas ou até milhares de gerações futuras ainda habitem à terra, é fato que nossa estrela vai morrer.
A ciência pode constatar esse fato, pois diversos cientistas já observaram a morte de milhares de estrelas pelo universo. E, embora seu ciclo de vida seja incrivelmente longo, seu tempo de vida também chegará ao fim.
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Como a ciência é capaz de constatar e calcular o fim do sol?
A ciência se utiliza de modelos e da evolução de estrelas similares ao sol na via láctea. O entendimento da importância de um estudo aprofundado sobre o sol se mostra imprescindível de acordo com astrônomo Orlagh Creevey.
Os telescópios espaciais encontraram diversos sóis, similares ao do nosso sistema, em diferentes estágios de suas vidas. E a partir desta análise, os cientistas montaram uma linha cronológica com as fotos de todos os sóis registrados em suas diferentes fases de existência.
A linha do tempo mais recente, que permite aos cientistas estimar o tempo que falta para o fim do sol e, consequentemente, da existência humana, foi desenvolvida pela Agência espacial Europeia, com o intitulado projeto Gaia.
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Gaia, o satélite que torna tudo possível
Gaia é a espaçonave satélite responsável por tornar esse trabalho possível. Então, o satélite tem como função mapear a Via-Láctea com a mais alta precisão, com o auxílio dos mais modernos instrumentos para rastrear as posições e movimentos dos astros no espaço.
O grande satélite ainda conta com equipamentos que fazem análise detalhada do brilho das luzes emitidas por cada estrela. Contanto, as análises feitas constataram que o nosso sol tem aproximadamente 4,57 bilhões de anos, mais ou menos metade do seu tempo de vida.
Os estudos indicam que a temperatura da superfície solar vai chegar ao seu ápice quando ele completar 8 bilhões de anos. E, se tornará uma estrela vermelha ao atingir 10 bilhões de anos.
Portanto, o aumento da temperatura da superfície solar, assim como o aumento do seu brilho, em alguns milhares de anos impossibilitarão a continuidade da vida na Terra. Então, segundo estudo publicado por Creevey no Jornal Astronomy e Astrophysics.
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