Superdrones do futuro devem explorar o planeta como nunca conseguimos. Existe uma série de drones e robôs que estão sendo construídos e devem ser capazes de realizar novos feitos.
O primeiro é o Boaty McBoatface, que deve partir em explorações do Ártico junto com o navio de pesquisa da marinha real britânica.
Boaty é capaz de mergulhar a uma profundidade de até 6 mil metros, além de ser equipado com:
- Diversos sensores;
- Equipamentos de filmagem;
- Sonares;
- Microfones especiais;
- Entre outros equipamentos de comunicação.
Ele tem como principal objetivo colher dados sobre mudanças de temperatura no fundo do oceano, além de seu impacto nas mudanças climáticas.
O drone foi projetado para usar uma quantidade baixa de energia para seus sistemas de propulsão, e por isso viaja em velocidade baixa.
No entanto, o Boaty é capaz de cobrir grandes distâncias, executando missões mais longas que drones anteriores já utilizados.
A primeira missão do drone foi no ano passado, sob o gelo no oeste da Antártida, onde passou 51 horas submerso, ao viajar 108 quilômetros em uma profundidade de 944 metros.
Apesar dos sinais de GPS não conseguirem chegar tão fundo, o drone utiliza a navegação estimada, onde o próprio drone estima a direção e distância percorridas com base em um ponto de origem, e calcula a velocidade por meio de um sonar.
Outros superdrones do futuro: Lemur
O Lemur está sendo desenvolvido pela National Aeronautic and Space Administration (NASA) para explorar as profundezas vulcânicas de Marte.
O aparelho conta com quatro membros mecânicos para escalar paredes de pedra, utilizando centenas de pequenos ganchos, localizados em seus 16 dedos.
O aparelho foi testado no Vale da Morte, na Califórnia, onde utilizou sua inteligência artificial para escolher uma rota para subir um penhasco.
Além disso, o uso do Lemur não se resume a Marte, uma vez que suas habilidade também podem ser usadas em operações de busca e resgate em situações de desastres.
Volcanobot
O Volcanobot foi projetado para ser baixado em fissuras vulcânicas e sobreviver ao calor extremo, e já até mesmo mapeou caminhos de erupções antigas em Kilauea, no Havaí.
Em sua peças, o robô usa material misturado com fibra de carbono impressas em 3D, para que sejam mais resistentes à abrasão.
A casca do equipamento aguenta 300°C, porém os aparelhos eletrônicos dentro são mais frágeis, falhando entre 60°C e 80°C.
Robôs e drones que combatem fogo
O setor de equipamentos pesados da Mitsubishi, no Japão, desenvolveu robôs automatizados para combater o fogo e capazes de sobreviver a calor extremo que já foram testados em março.
Os robôs, equipados com GPS e sensores a laser, se posicionam no local ideal e então um drone com a mangueira vai até a fonte de água, capaz de jorrar até 4 mil litros de água por minuto.
Fonte: BBC
Imagem em destaque: Foto/Reprodução National Oceanography Centre