Os esforços para trazer de volta à vida os dodôs, pássaros extintos no século 17, estão progredindo graças a uma colaboração entre a Colossal Biosciences e a Mauritian Wildlife Foundation.
A iniciativa liderada pela Colossal, com Beth Shapiro em sua equipe – a cientista que inicialmente sequenciou o genoma do dodô, visa restaurar o habitat nativo dessas aves nas Ilhas Maurício, na costa leste da África.
A extinção dos dodôs ocorreu com a colonização das Ilhas Maurício pelos europeus, resultando em caça excessiva e introdução de predadores, levando ao desaparecimento desses pássaros indefesos que faziam ninhos no solo. Acredita-se que tenham desaparecido por volta de 1690, após o último avistamento em 1662.
O Grupo Genômica Aviaria da Colossal Biosciences concentra-se na desextinção do dodô, destacando a parceria com a Fundação Mauritian Wildlife como crucial para o processo.
Matt James, Diretor de Animais da Colossal, ressaltou a importância de reintegrar os animais à natureza: “Os esforços de desextinção da Colossal só serão bem-sucedidos se os animais forem renaturalizados e reintegrados ao seu ambiente natural. Estamos entusiasmados em trabalhar com Maurício para garantir esse resultado para o dodô.”
Além da cooperação com a Fundação, os cientistas da Colossal estão pesquisando células germinativas primordiais do pombo Nicobar, o parente mais próximo vivo do dodô. Essas células ajudam a construir um genoma de referência. Paralelamente, eles estão desenvolvendo galinhas geneticamente modificadas para atuarem como um substituto experimental para os dodôs.
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Fonte: Olhar Digital