Na máquina de sucos projetada pelo escritório de design e inovação Carlo Ratti Associati.
Realizada em parceria com a empresa ENI, não há desperdícios quando você faz um suco de laranja.
A máquina que usa uma impressora separa duas metades da laranja, espreme o suco e armazena as cascas em um tubo.
Estas se acumularão no inferior da máquina, para posteriormente serem secas, moídas e misturadas com ácido polilático (PLA) – ácido orgânico de origem biológica – dando origem ao material bioplástico.
Na fase seguinte esse produto é aquecido e derretido, o composto pode ser usado para a impressão de copos e, futuramente, para outros fins.
Máquina “Feel the Peel”
Para atrair potenciais investidores a máquina que foi batizada de “Feel the Peel”.
A máquina mede 3,10 metros de altura e se encontra atualmente em exposição em um evento na Itália.
Ela, inclusive, deve ser apresentada ainda em vários locais públicos do país.
Além disso, uma grande quantidade de pessoas tiveram a oportunidade de usar o copo para beber o suco de laranja
De acordo com o diretor MIT Senseable City Laboratory, a máquina foi projetada pensando no princípio da circularidade.
Ou seja, algo que para ele é obrigatório para os objetos de hoje.
Para ele o trabalho com a Eni, tenta mostrar a circularidade de maneira muito tangível, desenvolvendo uma máquina que nos ajuda a entender como as laranjas podem ser usadas para muito além do suco.
Além disso, para o diretor, dois dos potenciais projetos no CicloVivo, é o piso modular e removível pensando para as novas cidades e até mesmo estampas e roupas feitas de casca de fruta.
A ideia das roupas surgiram a partir de uma seda sem derivados animais, feita por uma dupla de designers também da Itália.
Eles foram responsáveis, ainda, pela criação de toda uma coleção com a seda da casca e o bagaço da laranja.
Fonte: Ciclo Vivo
Imagem em destaque: Nicola Giorgetti