Ícone do site Engenharia Hoje

Asteroide pode causar problemas até o ano de 2199 e China já planeja alterar sua rota

Asteroide pode causar problemas até o ano de 2199 e China já planeja alterar sua rota

Um asteroide pode causar problemas até o ano de 2199, e está sendo monitorado constantemente pela National Aeronautics and Space Administration (NASA).

O asteroide, que foi batizado de Bannu, se aproxima regularmente a 300.000 quilômetros do nosso planeta.

De acordo com os cálculos realizados por cientistas, há a probabilidade de 1/2700 do asteroide colidir com o nosso planeta, entre os anos 2175 e 2199.

Apesar da baixa probabilidade de ocorrer, o impacto com a Terra iria gerar uma energia cinética de 1.200 megatons.

Essa energia gerada pelo impacto da colisão seria 80.000 vezes mais poderosa que a bomba de Hiroshima, por exemplo.

Asteroide pode causar problemas e China planeja intervir

A China ainda não definiu uma data, mas deverá intervir na rota do Bennu enviando foguetes Long March 5. de 992 toneladas cada.

Em suma, o país deverá lançar 23 foguetes simultaneamente para conseguir desviar o asteroide de sua rota original e evitar a “possível” colisão.

A NASA e a ESA também tem duas missões programadas para novembro deste ano (Dae e Hera) para avaliar os efeitos do impacto.

Sobre o asteroide

Bennu foi descoberto em 1999 e recebeu esse nome em homenagem à ave mitológica ‘Benu’, que é relacionada ao Sol, ao renascimento e à criação.

A homenagem ocorreu porque, quando foi encontrado, o asteroide contava com significativas doses de carbono e moléculas, da época primitiva do nosso planeta.

A rocha é considerada um asteroide ativo, e possui um diâmetro aproximado de 490 metros com forma esferoidal (similar a de um pião).

Eventualmente, o Bennu também emite jatos de partículas e pedras, que contam com tamanho de até 10 centímetros.

A Osiris-Rex é uma sonda espacial que foi lançada em 2016 e recuperou uma amostra de solo do asteroide para análises em 2018.

No entanto, a sonda deverá retornar à Terra com seus resultados somente daqui a dois anos, em 2023.


Fonte: SO Científica

Imagem em destaque: Foto/Reprodução NASA