Bola de plasma lançada por mancha solar “morta” chegou à Terra
O Sol frequentemente gera algumas explosões e uma delas foi bem maior
O universo sempre traz novas surpresas aos cientistas, que estão de olho em cada movimentação dos astros. No dia 11 de abril deste ano, uma mancha solar ‘’morta’’ trouxe uma bola de ‘’fogo’’ em direção à Terra.
Para entender o que de fato acontece, é preciso compreender alguns fenômenos. O Sol frequentemente gera algumas explosões que, em sua maioria, não representam riscos para os seres humanos. Entretanto, algumas delas, podem chegar até à Terra.
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Mancha solar ‘’morta’’
Então, em geral, as explosões das manchas solares também liberam uma certa quantidade de massa, que os cientistas chamam de CME. Essa sigla significa ‘’Ejeção de Massa Coronal’’ e esse processo causa alguns efeitos no nosso planeta.
Através de telescópios, podemos enxergar as manchas solares. Elas são pequenas sombras (em comparação ao tamanho gigante da estrela) que aparecem no sol e surgem como ‘’névoas’’ na superfície. Nessa ocasião, os cientistas nomearam a mancha de AR2987.
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O observatório Solar Dynamics, da NASA, que registrou as imagens. A mancha é do tipo C e raramente causa problemas aos seres vivos da Terra. No entanto, existe um impacto que está muito relacionado com esse fenômeno.
As CMEs, como já abordamos, são partículas que possuem massa, mas também podem estar eletrizadas. Nesse sentido, ao chegarem próximo do campo magnético do nosso planeta, produzem o efeito da aurora boreal.
Porque o fenômeno acontece?
O sol passa por ciclos que podem significar mais ou menos atividades solares, como as explosões. No caso dessa estrela, os ciclos são de 11 anos e, em 2025, a previsão é de que mais tempestades no Sol aconteçam.
No final desse ciclo, cientistas esperam a formação de auroras boreais ainda mais fortes. Com a mancha do dia 11 de abril, a bola de ‘’fogo’’, isto é, conjunto de partículas, chegou ao planeta no dia 14, causando leves impactos.