O Brasil arrecadou mais de US$ 2 bilhões de dólares (mais de R$ 11 bilhões) no último leilão de petróleo e gás do pré-sal, que ocorreu na última sexta-feira (17).
Segundo os cálculos da Agência Nacional do Petróleo (ANP), os vencedores do leilão terão que investir R$ 204 bilhões para desenvolver a produção nos campos de petróleo e gás Atapu e Sépia.
Dois consórcios receberam os dois blocos oferecidos, e os “grandes vencedores” foram a Petrobras e a French Total Energies.
O bloco Sépia foi recebido pelo consórcio formado pela:
- French Total Energies (28% de participação);
- Malaia Petronas (21% de participação);
- Qatari QP (21% de participação);
- Petrobras (30% de participação).
Já o bloco da Atapu foi obtido pela:
- Petrobras (52,50% de particiação);
- Shell (25% de participação);
- French Total Energies (22,50% de participação).
A Petrobras inicialmente participou individualmente da disputa para o bloco Sépia, porém sua oferta de 30% foi menor que a oferecida pelo grupo Total, Petronas e QP.
Por conta disso, e tendo direito de preferência devido a descoberta desse bloco e da Atapu, a empresa teve a opção de se juntar ao grupo vencedor.
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Segundo as regras da proposta, o critério para obter a adjudicação dos blocos foi concedido à maior oferta de direitos de exploração dos volumes excedentes. O mínimo foi fixado em 5,89% do excedente do campo de Atapu, enquanto o campo Sépia foi fixado em 15,02%.
Para o da Sépia, o grupo ganhador ofereceu 37,43% de sua produção total ao Estado, enquanto o consórcio vencedor de Atapu propôs 31,68% + valor fixo para licenças de operação.
Como resultado, as empresas devem pagar R$ 7.130 bilhões (aproximadamente US$ 1,28 bilhão) e R$ 4 bilhões (cerca de US$ 718 milhões) pela licença da Atapu.
Assim, o valor foi 149,20% maior para o bloco Sépia em comparação ao mínimo estabelecido, enquanto o número para o bloco Atapu surpreendeu, sendo 437,86% maior.
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Fonte: Click Petróleo e Gás
Imagem em destaque: Foto/Reprodução prostooleh
