Segundo a pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), nos próximos 5 anos, o Brasil deve se tornar o maior exportador de grãos do mundo.
Atualmente, os Estados Unidos que está com o título, visto que exportou mais de 138 milhões de toneladas, enquanto o Brasil está em segundo lugar.
Em 2020, o Brasil exportou 122 milhões de toneladas de grãos, mas o cenário será melhor para os próximos anos, devido ao histórico de crescimento e a elevação dos preços internacionais dos produtos, com expectativa que a produção chegue a atingir 3% de crescimento mundial.
Histórico de crescimento no mercado mundial
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em dez anos de participação do Brasil no mercado mundial de alimentos, exportando alimentos como carne, milho, algodão, soja e outros produtos florestais, houve um grande salto.
O salto citado pela Embrapa é de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, um crescimento de 485%, onde, atualmente, somos responsáveis por produzir uma quantidade que atende a mais de 800 milhões de pessoas.
De 2000 a 2020, a produção de grãos brasileira cresceu 210%, porém a mundial aumentou somente em 60%, de acordo com Elisio Contini, o pesquisador Científico e Gerente de Inteligência da Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa.
Na comparação de 2011 a 2020, o Brasil teve crescimento de 5,33% ao ano, sendo que o resto do mundo contou com um crescimento de apenas 2,03% ao ano.
Isto é, o Brasil está crescendo mais do que o dobro do mundo, dentro da área de exportação de grãos.
Maior exportador de grãos: expectativa para o futuro
Segundo Contini, até 2050 é esperado que a produção brasileira na área consiga superar 500 milhões de toneladas.
A expectativa está por base do estudo chamado ““O Agro brasileiro alimenta 800 milhões de pessoas”, tendo como autor o próprio Elisio Contini e também Adalberto Aragão.
O estudo foi divulgado pela Secretaria de Inteligência e Relações Estratégicas da Embrapa, trazendo diversas informações sobre a área e também as expectativas para o futuro do Brasil como o maior exportador de grãos.
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