Alunos do curso de Engenharia Civil da Universidade Estácio do Rio Grande do Sul chamaram a atenção da NASA com uma pesquisa inovadora sobre painéis solares flexíveis.
O estudo focou nos efeitos da radiação solar e nas questões térmicas que afetam a superfície desses painéis, apresentando resultados promissores para o uso tanto no espaço quanto na Terra.
Avanços e descobertas
Os estudantes, orientados pelo professor André Felipe da Silva Guedes, desenvolveram células solares orgânicas flexíveis que mostraram uma eficiência de conversão de energia de 12%.
A pesquisa descobriu que a aplicação de uma camada especial de polianilina, chamada PANI-X1, pode reduzir significativamente os efeitos de degradação causados pela exposição ao sol, diminuindo a perda de eficácia em apenas 15% durante a vida útil do painel.
Reconhecimento e futuro promissor
Como reconhecimento pelo impacto do estudo, os alunos foram premiados com medalhas do programa Artemis da NASA e o artigo foi indexado na base de dados do Astrophysics Data System, operado pelo Smithsonian Astrophysical Observatory.
Este estudo não apenas contribui para avanços no programa espacial, mas também tem o potencial de ser adaptado para aplicações residenciais e comerciais, promovendo o uso de energias renováveis.
O professor Guedes destacou o valor da iniciação científica e a importância de estimular os estudantes a se envolverem com pesquisas que podem alcançar reconhecimento global.
Para os alunos envolvidos, como Michele Machado, a experiência reforçou a importância da pesquisa acadêmica e seu potencial para contribuir significativamente para grandes projetos internacionais.
Expansão das aplicações solares
O sucesso deste projeto abre novas possibilidades para a aplicação de filmes fotovoltaicos flexíveis, expandindo seu uso potencial além das tradicionais instalações solares fixas, para incluir uma variedade de superfícies e contextos.
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Fonte: Ciclo Vivo