Os cientistas desvendaram recentemente um enigma de décadas sobre a origem das pedras de Stonehenge, localizadas no Reino Unido.
A descoberta somente foi possível após Robert Phillips, que trabalhou nas escavações das pedras, devolver a pedra que forma o núcleo do monumento.
Essa pedra, antes considerada “desaparecida”, foi devolvida mais de 60 anos depois do ocorrido, com Phillips com 89 anos.
O artefato somente foi retirado para análises, no ano de 1958, porém desde então havia desaparecido e o enigma durou décadas nas mãos dos cientistas.
Análise sobre a origem das pedras Stonehenge
A análise da pedra que formava o núcleo do monumento, com 1 metro de comprimento, foi comparado pelos cientistas com estudos geoquímicos.
Esses estudos eram sobre megalíticos verticais, que pertencem a Stonehenge também. Com esses dados, foi determinado que as pedras foram retiradas de uma região a 25 km ao norte do monumento.
Essa região possivelmente era próxima à cidade de Marlborough, uma vez que os testes realizadas com fluorescência de raios X da peça eram similares à de rochas encontradas ao sul de Marlborough.
Dois tipos de rochas encontradas
Segundo os cientistas, Stonehenge possui dois tipos de rochas:
- Bluestones;
- Sarsens.
As Bluestone são chamadas na região para falar de outras 20 rochas diferentes, além de algumas que são misturas entre essas rochas.
A aglutinação mais comum é de dolerite e preseli, responsáveis por formar as menores pedras de Stonehenge com origem nas Colinas Preseli.
Enquanto isso, as sarsens são blocos de arenitos, uma abreviação de “pedra sarracena”, devido ao dialeto de Wiltshire.
Em Stonehenge, as pedras encontradas mediam até 7 metros de altura, pesando aproximadamente 20 toneladas cada.
As 15 pedras centrais e as colunas verticais do círculo externo de Stonehenge são feitas de sarsens, o que não se sabia até agora.
“Ser capaz de identificar a área que os construtores de Stonehenge usavam para obter seus materiais por volta de 2500 a.C. é emocionante. Eles queriam as maiores pedras que pudessem encontrar e fazia sentido tirá-las do local mais próximo possível”
Susan Greaney, da ONG English Heritage.
Fonte: Tecmundo
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Richard T. Nowitz/Getty Images