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Colisão espacial provocada por pedaço de foguete russo atinge satélite militar da China

Colisão espacial provocada por pedaço de foguete russo atinge satélite militar da China

Uma colisão espacial foi provocada por um pedaço de foguete russo em março deste ano, segundo a notificação do 18º Esquadrão de Controle Espacial da Força Espacial dos Estados Unidos  (18SPCS).

O satélite militar chinês, conhecido oficialmente como Yunhai 1-02, foi lançado em 2019 e havia sido danificado sem ter respostas do motivo e causando alguns conflitos por conta do mistério da colisão.

Em março deste ano, os pesquisadores encontraram duas opções:

  1. Satélite sofreu alguma falha;
  2. Colidiu com algum objeto em órbita.

Jonathan McDowell, um astrofísico e rastreador de satélites do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics, em Cambridge, descobriu que ocorreu a segunda opção.

Explicação sobre a colisão espacial foi descoberta no último sábado

No último sábado (14), ao astrofísico notou uma atualização no catálogo Space-Track.org, que é disponibilizado pelo 18SPCS.

A atualização continha uma nota para o objeto “48079, 1996-051Q”, onde constava ‘Colidiu com um satélite”, sendo que “objeto 48078” é um pequeno fragmento do foguete russo Zenit-2, utilizado para lançar um satélite em 1996. 

A colisão entre os dois objetos foi confirmada pelo astrofísico, uma vez que o Yunhai 1-02 e o 48078 estavam a apenas 1 km de distância um do outro em 18 de março.

Esse 1 km de distância está dentro da margem de erro do sistema, além de a data confirmar o registro feito pelo 18SPCS.

Colisão e destroços

A colisão entre os dois ocorreu à 780 km, porém o Yunhai 1-02 sobreviveu ao ocorrido, uma vez que ainda está transmitindo sinais de rádio do satélite.

De acordo com McDowell, essa colisão espacial pote ter sido a maior colisão em órbita dentro de uma década, detectando até o momento mais 37 objetos resultantes da colisão.

A última grande colisão ocorreu quando a nave militar russa Kosmos -2251 atingiu o satélite Iridium 33. Na ocasião, houveram mais de 1.800 pedaços de lixo espacial rastreáveis. 


Fonte: Canaltech e Olhar Digital

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Freepik/goinyk