O 5G após fim do leilão já está com cidades e datas definidas, onde há também mais informações sobre quais empresas serão responsáveis pela tecnologia.
A Claro, Vivo e TIM devem ser as responsáveis pelos lotes nacionais do espectro de 3,5 GHz, enquanto outras operadoras menores venceram lotes regionais e o restante das frequências.
As frequências leiloadas de 3,5 GHz e 26 GHz devem ser utilizadas para acomodar o 5G, enquanto faixas de 700 MHz e 2,3 GHz devem expandir o 4G pelo país.
De acordo com o cronograma previamente definido pelo Ministério das Comunicações, as capitais devem ser atendidas com o 5G até julho de 2022.
5G após fim do leilão já conta com 19 cidades brasileiras adequadas
Para receber essa tecnologia, é preciso que as cidades se adequem à legislação nacional, que ainda conta com a mesma legislação que outras tecnologias.
No caso dos outros equipamentos, a instalação não é permitida em qualquer local. Entretanto, as antenas de 5G são muito menores, e podem mudar algum aspecto na lei.
Atualmente, 19 cidades já se adequam à essa legislação, sendo elas:
- Brasília (DF)
- Londrina (PR)
- Campos de Goytacazes (RJ)
- Volta Redonda (RJ)
- Petrópolis (RJ)
- Itaperuna (RJ)
- Duas Barras (RJ)
- Rio das Flores (RJ)
- Rio de Janeiro (RJ)
- Nova Friburgo (RJ)
- Porto Alegre (RS)
- São Caetano do Sul (SP)
- Santo André (SP)
- Ribeirão Preto (SP)
- Suzano (SP)
- Jaguariúna (SP)
- Santa Rita do Sapucaí (MG)
- São João da Barra (RJ)
- Cardoso Moreira (RJ)
Outras cidades também estão aguardando a sanção da nova legislação relacionada ao tema, sendo elas:
- Petrópolis (RJ)
- Serra Negra (SP)
- Florianópolis (SC)
- Cachoeiras (SP)
- Socorro (SP)
- Holambra (SP)
- Teresópolis (RJ)
- Cachoeira de Macabu (RJ)
Data das outras cidades
Após as capitais, também foi divulgado o cronograma para os outros municípios brasileiros:
- 31 de julho de 2025: municípios com mais de 500 mil habitantes;
- 31 de julho de 2026: localidades com mais de 200 mil habitantes;
- 31 de julho de 2027: cidades com mais de 100 mil habitantes;
- 31 de julho de 2028: cidades com mais de 30 mil habitantes.
Migração da parabólica
Para que a migração ocorra até julho do ano que vem, a previsão também considera a necessidade de migração da TV aberta via satélite, as parabólicas, uma vez que o serviço deverá ser acomodado em outro espectro, a banda Ku.
A Claro, Vivo e TIM deverão distribuir kits com um receptor novo e uma antena parabólica de forma gratuita para famílias de baixa renda.
As famílias devem ser integrantes do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e toda essa adequação tem um custo estimado de R$ 2,5 bilhões.
Fonte: Canaltech
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