Empresa chinesa desenvolve carro elétrico e autônomo que será rival da Tesla e é capaz de filtrar o ar
A IM Motors desenvolveu um carro elétrico e autônomo que é capaz de filtrar o ar, sendo um próximo rival dos veículos da Tesla.
O modelo, batizado de Airo, deverá ser comercializado em 2023, segundo o designer Thomas Heatherwick, responsável pelo projeto.
De acordo com o cofundador da Five, Stan Boland, o investimento para o lançamento será de aproximadamente US$ 1 bilhão a US$ 3 bilhões.
Apesar do investimento alto, a IM Motors é formada por investidores como o grupo Alibaba, e isso por isso a data prevista de lançamento não deverá ser alterada.
O design do veículo foi apresentado no Shanghai Motor Show, em abril deste ano.
“Despoluir” o ar
Um dos chamativos do modelo é a capacidade de despoluir o ar, ou melhor, purificador o ar através de um sistema de filtragem HEPA.
HEPA (High Efficiency Particulate Arrestance) é uma tecnologia empregada que conta com alta eficiência na separação de partículas, devendo ser acoplada na dianteira do Airo.
Como funciona a tecnologia
A tecnologia do sistema de filtragem retém as partículas nocivas usando uma espécie de malha, para então devolver ar puro para o ambiente.
Essa ferramenta somente será acionada em regiões mais poluídas, que serão detectadas por meio do GPS.
De acordo com Heatherwick, esse sistema de filtragem HEPA não será capaz de resolver a crise climática global, mas será uma peça importante para ajudar a “despoluir” o ar.
Interior do carro elétrico e autônomo
Outro ponto chamativo do veículo está em suas portas deslizantes duplas e assentos giratórios: ambos devem mudar sua forma, se transformando em camas e mesas.
Em seguida, confira a ilustração disponibilizada:
No entanto, diversos especialistas afirmaram que o carro elétrico e autônomo deverá ser modificado antes de seu lançamento.
Segundo Peter Wells, professor da Universidade de Cardiff, as portas deslizantes não atendem à legislação atual:
“As portas por si só seriam um grande desafio para colocar em produção a um custo razoável e, mesmo assim, o carro provavelmente não atenderia às regulamentações de impacto lateral”
Peter Wells
Além disso, o professor também chamou a atenção como um possível problema o tamanho do modelo.
Fonte: Tecmundo, CNBC e Wikipedia
Imagem em destaque: Foto/Reprodução IM Motors