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Primeira cirurgia no mundo feita por robôs para o tratamento de diabetes ocorre no Paraná

Primeira cirurgia no mundo feita por robôs para o tratamento de diabetes ocorre no Paraná

A primeira cirurgia no mundo feita por robôs para diabetes aconteceu no Paraná, no Hospital Marcelino Champagnat, em Curitiba, no início do mês de julho.

A cirurgia realizada foi a operação metabólica, que é realizada em pacientes com o Tipo 2 da doença que não obtém resultados com o tratamento clínico.

O paciente foi Edmilson Dalla Vecchia Ribas, de 61 anos, que já utilizava os melhores medicamentos e insulinas do mercado.

Mesmo assim, o paciente não era capaz de abaixar a glicemia glicada, e optou por realizar a cirurgia por indicação de seu endocrinologista.

Primeira cirurgia no mundo feita por robôs foi bem-sucedida

A operação metabólica começou a ser adotada há quatro anos (2017), permitindo não só que o paciente possa controlar a doença, como também não precise mais fazer tratamento.

O procedimento, que é semelhante a uma bariátrica, tem como principal objetivo estimular o pâncreas a produzir a insulina necessária.

De acordo com o responsável pela cirurgia, o doutor Alcides Branco, o paciente também contava com uma obesidade característica da Síndrome Metabólica, com um acúmulo de gordura visceral.

A operação foi um sucesso, e o paciente foi capaz de deixar o hospital sem precisar mais de insulina:

“Eu me sinto muito bem, perdi cinco quilos, mas o mais importante é deixar de tomar insulina. Já tenho uma vida normal, estou caminhando, dirigindo e com qualidade de vida”

Edmilson Dalla Vecchia Ribas

Atualmente, outros três pacientes já estão cadastrados para realizar a cirurgia com o auxílio dos robôs,

E os robôs?

O principal benefício de utilizar equipamentos robóticos na cirurgia é devido a sua visualização tridimensional, que permitiu uma cirurgia mais eficiente ao ter uma maior precisão de movimentos.

Além disso, se trata de uma cirurgia invasiva, que traz uma redução de tempo de cirurgia e, consequentemente, uma recuperação mais rápida.

Durante a cirurgia, o cirurgião controla um robô com quatro braços mecânicos em um painel de controle, na sala de cirurgia.

Esses braços podem ser articulados em até 360º , e contam com instrumentos médicos, como câmeras que entregam imagens 3D, ampliadas em até 20 vezes.

“O robô é uma ferramenta nova que veio somar no tratamento cirúrgico no diabetes, trazendo mais qualidade cirúrgica, mais segurança, resultados e melhor performance”

Alcides Branco

Fonte: Olhar Digital e Agência Brasil

Imagem em destaque: Foto/Reprodução © Shuttertock