Um projeto realizado por um grupo internacional de pesquisadores prevê mapeamento completo do fundo do oceano até 2030.
O grupo recentemente oficializou a informação no Dia Mundial da Hidrografia (21 de junho), e confirmou que o projeto, batizado de “Seabed 2030“, já alcançou 20,6% da meta proposta.
Mapeamento completo do fundo do oceano conta com ajuda de radares e sonares
O projeto atualmente com ajuda de técnicas modernas tanto de radares quanto de sonares, sendo todos dados coletados em diversos locais do mundo, a partir de:
- navios científicos;
- corporações;
- proprietários de barcos privados.
Seabed 2030 também contou com dados coletados pelo DSSV Pressure Drop, de Victor Vescovo, com a cobertura de algumas áreas difíceis de se atingir.
Os dados coletados por Vescovo e sua tripulação foram compartilhados em sua exploração realizada em setembro de 2019, onde o bilionário desceu até os pontos mais profundos de todos os cinco oceanos.
Na ocasião, Vescovo e sua equipe utilizaram instrumentos batimétricos para mapear esses locais. Ao todo, a equipe mapeou uma área equivalente ao tamanho da França em 10 meses.
Aumento no mapeamento em comparação ao ano anterior
Em 2020, foram 1,6% mapeados, o que já é uma área relativamente extensa, pois corresponde a aproximadamente metade do tamanho dos Estados Unidos.
No entanto, os números apresentados pela equipe apresentam um aumento modesto em comparação aos 1,6% que foram mapeados.
De acordo com o diretor do Seabed 2030, Jamie McMichael-Phillips, isso ocorreu devido as dificuldades que foram impostas pela pandemia do novo coronavírus.
“Quando o Seabed 2030 foi lançado em 2017, apenas 6% dos oceanos haviam sido mapeados de acordo com os padrões modernos”
Equipe do Seabed 2030 em comunicado à imprensa.
Segundo a equipe do projeto, as próximas atualizações do projeto serão divulgadas em 21 de junho de 2022.
Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Five Deeps