Desde o começo das primeiras viagens para fora da Terra, com ou sem tripulantes, alguns dos equipamentos usados viram lixo espacial.
A maioria das pessoas não se preocupa com o risco que esses materiais podem causar. Porém, de acordo com um grupo de astrônomos, isso pode ser um problema futuro provocando catástrofes nunca antes vistas. Quer entender os detalhes? Veja a seguir.
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Lixo espacial é um risco real?
A resposta para essa pergunta, segundo um estudo da Nature Astronomy, é sim. Entretanto, é baixo, chegando a cerca de 10% de chance de atingir uma pessoa na Terra, no futuro.
Apesar de ser quase improvável que o lixo espacial cause acidentes com civis, esse é um problema que pode ser evitado. Nesse caso, o principal foco dos astrônomos do estudo é o incentivo às leis governamentais que regulamentam a exploração espacial.
Michael Byers, da Universidade de Colúmbia Britânica, é um dos principais professores que participaram do estudo. O especialista afirma que, hoje em dia, os foguetes despencam conforme saem da Terra.
Isso pode ser um grande problema, principalmente com o aumento do número de viagens espaciais. Em geral, os destroços caem no oceano ou em áreas desertas, mas sempre existe a chance de atingir uma pessoa.
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Acidentes nos últimos anos
Mesmo sendo pouco comum, os acidentes envolvendo lixo espacial acontecem. Um exemplo foi a queda dos restos do foguete Longa Marcha 5B, que saiu da China.
Na ocasião, pedaços da estrutura caíram próximo de uma aldeia, na Costa do Marfim (África). Ninguém se feriu ou faleceu no acidente, mas foi um grande susto para todos da comunidade.
Assim como ocorreu no Protocolo de Montreal (um conjunto de diretrizes que impediu países de emitirem gases CFC prejudiciais para camada de ozônio), os estudiosos esperam que, em breve, novas leis sejam colocadas em prática para reduzir os riscos do lixo espacial.
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