A Rolls-Royce anunciou o desenvolvimento de um novo sistema de propulsão elétrica movida a hidrogênio em parceria com a easyJet.
A empresa britânica é especializada em aviação civil e militar, e decidiu se unir a easyJet, uma companhia também britânica do setor aéreo de baixo custo para desenvolver essa nova tecnologia.
No centro dos trabalhos das empresas, um programa de pesquisas vai além do “Combustível de Aviação Sustentável” (SAF), considerado atualmente como a maneira mais rápida de cortar drasticamente os níveis de emissão de dióxido de carbono (CO2).
De acordo com o chefe de desenvolvimento de produto da Rolls-Royce, Jason Ash, a empresa pretende entender melhor outras formas de propulsão, energia e potência, além de todos seus benefícios potenciais e seus desafios.
Sistema de propulsão elétrica movida a hidrogênio terá dois anos de estudos
Para projetar esse sistema, ambas empresas contarão com o estudo de dois anos, que será iniciado já no próximo mês (janeiro/2022), e deve:
- Analisar várias tecnologias de baixo carbono;
- Analisar tecnologias de zero emissões;
- Verificar como essas tecnologias podem ser melhor aplicadas a aeronaves comerciais.
Durante todo esse período, devem ser observados todos elementos envolvidos no ecossistema da operação, iniciando desde sua produção até o transporte, armazenamento e manuseio.
Rolls-Royce pretende acelerar o desenvolvimento de sistemas elétricos
A Rolls-Royce tem como objetivo com esse estudo acelerar o desenvolvimento de sistemas elétricos e de energia baseados em hidrogênio.
Junto a easyJet, pretendem envolver uma ampla gama de conhecimentos de diversas áreas, como fornecedores de energia, reguladores de segurança da aviação, aeroportos e muito mais.
Segundo a companhia aérea, a eletricidade e as células de combustível de hidrogênio deverão ter a capacidade de mudar os voos de curta distância futuramente.
Além disso, segundo o diretor de operações de voo da easyJet, David Morgan, as tecnologias disruptivas (como o caso da propulsão elétrica e a hidrogênio), contam com grande potencial para essas companhias aéreas de trechos de curta distância, como a própria easyJet.
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Fonte: Olhar Digital
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