A SpaceX venceu contrato milionário da National Aeronautics and Space Administration (NASA) para pousar astronautas na Lua.
A empresa concorria com outras duas: a Dynetics e um consórcio nacional, formado pela Blue Origin, de Jeff Bezos, Lockheed Martin, Northrop Grumman e Draper.
O anúncio foi feito pela NASA nesta última sexta-feira (18), onde selecionou a empresa de Elon Musk para construir o veículo de pouso que será utilizado para levar os astronautas durante o programa Artemis.
O contrato da SpaceX com a agência espacial norte-americana foi avaliada em US$ 2,9 bilhões (aproximadamente R$ 16,2 bilhões em conversão direta).
De acordo com o jornal The Washington Post, a empresa foi escolhida por ser a que tinha o menor custo, em comparação com a concorrência.
Primeira fase do projeto de pousar astronautas na Lua
Na primeira fase do projeto, as empresas tiveram que realizar propostas para seus sistemas de pouco.
A Blue Origin recebeu US$ 579 milhões para desenvolver o “Blue Moon“, enquanto a Dynetics ganhou US$ 253 milhões para desenvolver o Dynetics Human Landing System (DHLS),
Já a empresa de Elon Musk recebeu US$ 135 milhões, que já trabalha na conhecida Starship.
Os valores foram determinados pelo nível de desenvolvimento de cada projeto, sendo o “Blue Moon” a que estava em estágio mais avançado dos três.
Segunda fase teriam dois projetos
A NASA inicialmente escolheria dois projetos para a segunda fase, mas selecionou a SpaceX como a vencedora final.
Um dos grandes chamativos foi a capacidade da Starship carregar grande quantidade de carga de e para a superfície lunar, visto que haverá um maior potencial para melhorar as operações científicas que irão ocorrer no futuro.
Por fim, a SpaceX deverá terminar o desenvolvimento da Starship, a fim de levar os astronautas à Lua e os trazer de volta em segurança.
Atualmente já houveram quatro testes de voo, levando os protótipos a uma altitude de 10km e os pousando de forma verticual.
Por enquanto, os quatro testes fracassaram: o SN8 e o SN9 explodiram durante o pouso, SN10 alguns minutos após o pouso e o SN11 no ar, durante a descida.
Fonte: Olhar Digital e The Washington Post
Imagem em Destaque: SpaceX