Sukhoi Su-57, avião de caça russo, é usado na guerra contra a Ucrânia
Veja o potencial de um caça de quinta geração
O Sukhoi Su-57, avião de caça russo mais moderno, foi utilizado oficialmente pela primeira vez na atual guerra da Rússia contra a Ucrânia. Na internet, vídeos mostram a silhueta da aeronave, que circula próximo a uma ponte localizada no principal rio da Ucrânia, o rio Teterev.
Os vídeos realizados não possuem reconhecimento oficial. Na reprodução dos vídeos não é possível descrever detalhadamente a forma com que o Sukhoi Su-57 atacava o território ucraniano. Embora a ponte tenha sido atingida, não há relatos da sua destruição.
Exceto a Rússia, as únicas nações que têm um avião de quinta geração são a China e os Estados Unidos, embora nunca tenham sido aproveitados oficialmente para combates.
Esse transporte aéreo caça utiliza de ‘stealth’, uma tecnologia furtiva que evita a detecção por radar, de supercruzeiro, isto é, a capacidade de velocidades supersônicas sem usar uma ferramenta que diminui sua autonomia e de supermanobrabilidade, ou seja, as manobras realizadas pelo avião tem potencial para derrubar a maioria das aeronaves.
Apesar de ter sido uma operação com alto risco, pois outros três aviões do caça furtivo estão a serviço da Força Aérea da nação, o Ministério de Defesa russo optou por não anunciar o uso da aeronave.
Além disso, a possibilidade da Ucrânia derrubar uma dessas unidades poderia causar um grande aflito político e moral por conta do avanço tecnológico presente, sobretudo na aeronave de quinta geração.
Segundo informações das autoridades russas, o Sukhoi Su-57, ou somente Su-57, foi construído para formar uma nova gama de aeronaves russas e o seu principal objetivo é a defesa aérea e a estimativa é de que tenha vida útil de 35 anos.
O primeiro teste do caça foi realizado em 2010, e a experiência também foi catastrófica, sendo que o primeiro modelo de produção enfrentou um acidente pouco tempo antes da entrega. Outra vez, foi testado como veículo de ataques ao solo durante o conflito na Síria, nesse caso foi um experimento bem-sucedido.
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons.