O projeto do robô exoesqueleto teve origem quando a Ufes adquiriu equipamentos de última geração para criar um laboratório de excelência. Por meio da combinação de uma máquina de análise de movimento por câmeras, duas esteiras e o revolucionário Lokomat, um aparelho criado em 1994 que já auxilia pessoas na locomoção, os pesquisadores puderam conceber o inovador exoesqueleto. Além disso, o aparelho já entrou em funcionamento em junho e atualmente está passando por uma fase de testes.
O fisioterapeuta Marcelo Benevides explicou que todas as articulações do robô são sincronizadas com as articulações correspondentes do paciente, garantindo um movimento preciso e personalizado. Isso porque, através de uma avaliação cuidadosa, os pesquisadores identificam as limitações de cada paciente. Após isso, eles fazem os ajustes necessários para reproduzir movimentos como a dobra do quadril e a extensão do joelho. Tudo isso de acordo com as necessidades individuais.
Resultados e impacto do robô exoesquleto
Fazendo um paralelo entre os ganhos terapêuticos e emocionais proporcionados pelo equipamento, Caio compartilha a transformadora experiência de ver o mundo “do alto”, encarando as pessoas olho no olho. Além disso, seu pai, Fabrício Costa, expressa sua imensa felicidade ao ver o filho dar passos novamente. Ele ressalta a importância de qualquer melhoria na qualidade de vida de Caio.
O professor e pesquisador Fernando Zanela, responsável pelo projeto, destaca o objetivo de desenvolver pesquisas avançadas na interface entre saúde e tecnologia, visando, futuramente, disponibilizar esse tipo de atendimento à comunidade, o que pode representar uma significativa contribuição para a sociedade em geral.
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