A Virgin Hyperloop é uma empresa que está desenvolvendo um trem que levará passageiros a uma velocidade de 1200 km/h.
Essa velocidade, mais rápida que um avião comercial tradicional, pode até mesmo superar a velocidade do som no caso do hyperloop.
A empresa que surgiu de uma ideia de Elon Musk, foi fundada em 2014 e posteriormente foi incorporada ao grupo de Richard Branson.
De acordo com a Virgin Hyperloop, a certificação de segurança para utilização dos pods deverá ser obtida até 2025, com início das operações prevista para 2027.
Testes realizados com o trem que deverá atingir a velocidade de 1200 km/h
Em 2020, a primeira viagem com dois passageiros a bordo foi realizada em uma pista de testes por apenas 15 segundos.
O pod (nome dado a cabine tripulada) percorreu a pista de testes com 500 metros de extensão nesses 15 segundos, onde atingiu uma velocidade de 170 km/h.
Agora, a empresa apresentou uma demonstração conceitual do sistema, através de um vídeo em que os pods utilizam levitação magnética em tubos com baixa pressão.
Demonstração da empresa
De acordo com a Virgin Hyperloop, o sistema utilizado de levitação e propulsão magnética criado, será dez vezes mais eficiente que os trens maglev atuais.
Ou seja, os pods não “descansam” sobre os trilhos como maglev tradicionais, mas sim estão pendurados nos trilhos através da propulsão elétrica.
Além disso, foi divulgado que os pods são individuais, viajando em combois separados e podendo sair ou entrar de forma individual.
O projeto garante que milhares de pessoas poderão ser transportadas por hora, com uma emissão zero de poluentes como dióxido e monóxido de carbono.
Problemas que devem ser enfrentados durante o projeto
O primeiro problema a ser enfrentado é justamente o tubo com vácuo parcial, que é responsável por remover a limitação da resistência ao ar do maglev.
Manter o vácuo em grandes túneis é um dos problemas, uma vez que no vídeo é mostrado uma grande estação de bombas de ar.
Essas bombas de ar teriam como função principal remover o ar entrando por inevitáveis infiltrações.
Nesse caso, os tubos devem ser opacos (ao invés de transparentes, como demonstrado no vídeo), além de impossibilitar os pods de ter janelas.
Fonte: Olhar Digital e Canaltech
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Virgin Hyperloop