O Reino Unido lançou um jato movido a hidrogênio com zero emissões de carbono através do projeto FlyZero, do Instituto de Tecnologia Aeroespacial (ATI).
O avião de médio porte pode transportar até 279 passageiros, sendo capaz de voar sem escalas com um alcance de 5.250 milhas náuticas (4.473 km).
De acordo com o ATI, entre os exemplos de voos sem escala, está de Londres ao Rio de Janeiro ou até mesmo de Londres a Sydney, na Austrália, com uma só escala para reabastecimento.
O Instituto de Tecnologia Aeroespacial do Reino Unido espero que, em meados da década de 2030, os aviões a hidrogênio sejam uma opção mais econômica em relação aos aviões tradicionais.
Jato movido a hidrogênio traz voos sustentáveis com bom alcance
O jato traz uma envergadura de 54 metros, movido por dois motores turbofan e também tanques e combustível criogênico na fuselagem traseira.
De acordo com o ATI, o seu avião-conceito traz os tanques de combustível criogênico para o armazenamento de hidrogênio, a 250 graus Celsius negativos.
Além desses tanques criogênicos, também há outros dois tanques menores alocados ao longo da fuselagem dianteira, ao manter seu avião equilibrado à medida em que o combustível fosse usado na viagem.
Futuro do projeto
Atualmente, voos a hidrogênio tem crescido entre companhias, considerado como uma opção viável enquanto os aviões elétricos comerciais ainda precisam de um desenvolvimento maior de baterias mais leves e potentes.
Entretanto, a infraestrutura para reabastecimento dos aviões a hidrogênio ainda não existe, além de outras dificuldades, como:
- Hidrogênio é mais caro em comparação ao combustível à base de querosene;
- O hidrogênio também é mais difícil de armazenar a bordo.
Por conta disso, o projeto FlyZero deverá publicar descobertas mais detalhadas no próximo ano, trazendo conceitos para aeronaves regionais de corpo estreito e médio.
Além disso, também irá divulgar relatórios econômicos e do mercado, também informando roteiros para a tecnologia necessária para uso.
Por fim, uma avaliação de sustentabilidade dos modelos a hidrogênio, uma vez que diversas empresas ainda desejam entrar no mercado, mas aguardam mais informações detalhadas.
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Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Aerospace Technology Institute