Mochila elétrica: criação e benefícios
A fim de facilitar um pouco a vida das pessoas, foi criada a mochila que gera energia.
A ideia de usar mochilas para gerar energia para que fosse possível alimentar aparelhos portáteis, como celulares e tablets, está transitando por aí há algum tempo.
E isso até mesmo antes do desenvolvimento dos nanogeradores.
Mas, com este novo protótipo vem se destacando cada vez mais, porque apresenta um adicional interessante.
Esse adicional está no fato de que, além da capacidade de gerar energia aproveitando o movimento natural do andar.
A mochila, ainda, faz com que sua carga pareça até 20% mais leve.
Além disso, Ze Yang e seus colegas da Universidade Tsinghua, localizada na China, inseriram dois elásticos que se esticam e têm a capacidade de encolher acompanhando o movimento do andar.
Gerando, dessa forma, uma estabilidade inercial conforme o usuário da mochila se movimenta.
Com isso, houve uma redução de cerca de 20% da força necessária para carregar a mochila.
Enquanto isso, o movimento entre a estrutura da mochila como um todo e sua carga utiliza um nanogerador para que seja possível converter a energia mecânica em energia elétrica.
Estrutura do acessório de energia
Os nanogeradores triboelétricos – ou chamado também de TENG (TriboElectric NanoGenerator), em sua sigla em inglês – são realizados com materiais que capturam a eletricidade estática.
Além dos TENGs, existem também os PENGs (nanogeradores piezoelétricos) e além disso os EMGs (nanogeradores eletromagnéticos).
A eficiência na conversão do movimento realizado na mochila em eletricidade é de cerca de 14%, o que é muito benéfico para o campo dos nanogeradores.
Além disso, é suficiente para alimentar lanternas, bem como aparelhos pequenos, como os: gps, relógios e sensores de saúde.
Porém, o time terá que melhorar a eficiência para que, pelo menos, exista a garantia de carregamento dos telefones celulares.
Fonte: Inovação tecnológica
Imagem em destaque: Imagem/ Reprodução Ze Yang