A partir do 3º bimestre deste ano, as escolas estaduais de São Paulo começarão a utilizar o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAI, para auxiliar na criação de aulas digitais.
Esta iniciativa, anunciada pelo governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos), visa agilizar a produção de material didático, que é crucial para os 3,5 milhões de alunos atendidos pela rede.
Processo de integração da IA no ensino
Antes dessa mudança, o material didático era elaborado por professores especializados, conhecidos como curriculistas.
Com a introdução do ChatGPT, esses especialistas terão a função de ajustar as aulas geradas pela IA para garantir que elas atendam aos padrões pedagógicos exigidos.
O ChatGPT preparará a primeira versão do conteúdo com base em temas e referências fornecidas pela Secretaria de Educação, enquanto os professores serão responsáveis por editar e aperfeiçoar o material antes de sua revisão final pela equipe interna da secretaria, que focará na linguagem e formatação.
Objetivos e expectativas do governo
Segundo Renato Feder, o secretário de Educação, o uso do ChatGPT deve reduzir a carga de trabalho dos professores, que antes precisavam entregar quatro aulas por semana e agora terão que entregar três aulas a cada dois dias úteis.
O objetivo é produzir aulas que não só atendam às necessidades dos estudantes, mas também alinhem-se com os conteúdos cobrados nas avaliações nacionais. Este método ainda está em fase de teste e passará por etapas de validação para confirmar sua eficácia e possível implementação futura.
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Fonte: Olhar Digital