A FURNAS inaugurou a sua usina de hidrogênio verde com sistema de energia solar, na usina hidrelétrica de Itumbiara, localizada na divisa entre os estados de Minas Gerais e Goiás.
O projeto com a BASE Energia Sustentável, conta com a capacidade de gerar 1 MW através de dois conjuntos de placas fotovoltaicas, sendo um no solo e outro flutuante sobre a água do reservatório.
A BASE em parceria com a FURNAS criou essa usina de hidrogênio verde, sendo o principal responsável um eletrolisador que, quando recebe energia que foi gerada pelo sistema fotovoltaico, produz hidrogênio verde.
Esse hidrogênio, então, é armazenado em um tanque especial e utilizado para a produção de energia através de uma célula de combustível.
Inicialmente, nesta primeira etapa, foi instalada a planta fotovoltaica com capacidade para produção de 1000 kWp (200 kWp das placas flutuantes 800 kWp das placas em solo).
Segundo as informações divulgadas, a UHE Itumbiara foi escolhida devido seus bons índices para geração solar e devido ao reservatório de acumulação adequado para os painéis flutuantes.
Usina de hidrogênio verde foi inaugurada no dia 8 de dezembro
A inauguração ocorreu na última quarta-feira (8), e o Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, não pode comparecer ao evento, sendo representado pelo diretor do Departamento de Informações e Estudos Energéticos do MME, André Luiz Rodrigues Ozório.
Além disso, a diretoria de FURNAS foi representada, por:
- Caio Pompeu de Souza Brasil Neto (Finanças);
- Francisco Arteiro (Operação e Manutenção);
- José Alves (Regulação e Comercialização);
- Pedro Brito (Gestão Corporativa);
- Sidnei Bispo (Engenharia).
O projeto de Pesquisa e Desenvolvimento pretende trazer conhecimentos para o setor elétrico do Brasil, além de contribuir para a transição da matriz energética do país.
O principal objetivo de Pesquisa e Desenvolvimento do projeto é testar o armazenamento de energias sazonais e intermitentes, além de sua inserção no Sistema Interligado Nacional (SIN).
O projeto teve um investimento estimado em cerca de R$ 45 milhões, com a parceria e apoio de muitas outras empresas além da BASE, como:
- PV Solar;
- Universidade Estadual Paulista (Unesp);
- Universidade de Campinas (Unicamp);
- Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Goiás (Senai-GO);
- Universidade de Bradenburgo (Alemanha);
- Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (CEPEL).
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Fonte: Revista OE e Canal Energia
Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet
