Segundo os pesquisadores do Massachussetts Institute of Technology (MIT), a descoberta pode ser uma das soluções para falta de água no mundo. Além disso, o equipamento que retira água do ar ainda pode contribuir com a sustentabilidade, usando fonte de energia solar.
A escassez de água, um problema mundial
Conforme os resultados publicados na revista científica Joule, a nova tecnologia pode mudar a maneira como a ciência trata a escassez hídrica.
Esse problema mundial mantém a ciência em estado de constante evolução. Por isso, a intenção é criar maneiras de conseguir resolver a falta de água, principalmente em regiões afetadas pelas secas.
As tecnologias atuais
Até agora, os equipamentos desenvolvidos somente eram capazes de retirar água em condições de umidade alta. Um grande problema desses métodos é a necessidade de energia elétrica e o custo elevado.
Então, a intenção é produzir equipamentos de baixo custo e que não precisem de eletricidade para funcionarem. Dessa maneira, foi criado este protótipo.
Como funciona o equipamento que retira água do ar?
Basicamente, o sistema funciona como outros já desenvolvidos, porém com a utilização da energia do sol. Uma estrutura metálica porosa, chamada de MOF capta a umidade do ar.
Então, a placa solar coleta a energia e calor do sol, para retirar a umidade presente no ar e transformar em água potável. Assim que esse processo acontece, a água liberada é armazenada em um condensador.
Atualmente, o MOF tem capacidade para absorver 20% do seu peso em água. Porém, os pesquisadores afirmam que existem outros modelos capazes de chegar até 40% de liberação hídrica.
os cientistas conduziram testes também ao ar livre, em ambientes secos. Os resultados foram satisfatórios, mas ainda é cedo para que o produto esteja apto ao mercado.
É uma grande novidade para um dos maiores problemas mundiais. Atualmente, a estimativa é de que hajam mais ou menos 13 mil trilhões de litros de água dispersos na atmosfera.
Gostou do conteúdo? Então clique aqui e saiba mais sobre novidades de ciência e tecnologia.
Imagem em destaque: Foto/Reprodução: MIT.