Uma mochila para voar assim como o Homem de Ferro já está sendo testada pela força de infantaria anfíbia da Marinha Inglesa.
Durante os testes no Reino Unido, um exercício para verificar a viabilidade desse novo equipamento foi realizado durante operações de abordagem de navios.
Como funciona a mochila para voar?
A tecnologia é movida a querosene de avião, havendo quatro turbinas a jato que são montadas no braço de quem utilizará a Jet Suit.
Para controlar o voo e mudar as direções, é preciso mudar a direção em que essas quatro turbinas são apontadas.
A Jet Suit foi desenvolvida pelo inglês Richard Browning e por sua empresa, Gravity Industries, e não pode ser comercializada.
O equipamento pesa 27 quilos e busca fornecer um acesso rápido a qualquer parte da embarcação alvo, liberando as mãos para empunhar uma arma e também mantendo a capacidade do soldado de se realocar no alvo ou se autoexfiltrar.
“Isso é cada vez mais visto como uma revolução na capacidade tática de muitas forças especiais e tem uma aplicação muito mais ampla além do embarque marítimo”
Gravity Industries
Mochila deverá ser usada em áreas específicas
Em situações comuns da Marinha Inglesa para entrar em uma embarcação alvo, a opção mais utilizada é usar um helicóptero e descer os soldados no deck do navio através de cordas ou escadas.
O cenário começa a mudar com a Jet Suit, visto que a aproximação pode ser feita com um bote inflável. Desse modo, um soldado pode decolar com o bote e movimento e pousar no deck do navio.
Quando esse soldado estiver no deck, poderá baixar uma escada ou corda para que os soldados que estão no bote possam subir na embarcação.
Como resultado, como a mochila que é capaz de voar, a ação tomada pelos soldados fica, além de mais rápida, bem mais barata que um voo de helicóptero.
Em seguida, confira a Jet Suit em ação:
Inicialmente a mochila para voar deverá ser utilizada somente em áreas específicas, como a militar citada anteriormente.
Além disso, a área de segurança e médica, visto que pode salvar a vida de uma pessoa.
“Mesmo com uma autonomia de voo curta, o resgate pode chegar em questão de minutos para dar o primeiro atendimento”
Karina Oliani, primeira sul-americana a voar com o equipamento
Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução