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Reino Unido testa laser que pode derrubar alvos aéreos

Imagem: divulgação/governo do Reino Unido

O Reino Unido recentemente realizou um teste significativo, marcando um avanço na tecnologia militar ao disparar sua nova arma laser de alta potência, conhecida como Dragonfire, contra alvos aéreos.

Este teste, conduzido pelo Ministério da Defesa britânico, teve como finalidade mostrar a eficácia e precisão dessa arma inovadora.

Inovação no campo de batalha

O uso de lasers em campos de batalha é visto como uma alternativa aos mísseis modernos, que, apesar de eficientes, são caros e desafiadores para produzir em larga escala.

O Dragonfire destaca-se por sua capacidade de disparar feixes de luz em velocidades extremas e por longas distâncias, permitindo atingir múltiplos alvos ao mesmo tempo.

A arma, que custa cerca de dez euros por disparo, foi desenvolvida a um custo total de 100 milhões de euros. O projeto é uma iniciativa do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa para o Ministério da Defesa e já está disponível para uso pelo exército e marinha britânicos.

Detalhes da arma

O Dragonfire é uma arma de estado sólido de 50 kW, baseada em feixes de fibra de vidro e opera através de um sistema de combinação de feixes desenvolvido sob sigilo pela inteligência britânica. Além do laser principal, a arma inclui uma câmera eletro-óptica e um laser secundário para aquisição de alvos e foco do feixe.

Embora muitos detalhes sobre o Dragonfire permaneçam confidenciais, como seu alcance exato, o governo britânico afirma que a arma demonstrou sua habilidade em rastrear e neutralizar ameaças aéreas.

Dragonfire (Imagem: divulgação/governo do Reino Unido)

Perspectivas futuras

Grant Shapp, secretário de Defesa do Reino Unido, destaca que investimentos em tecnologias avançadas como o Dragonfire são essenciais em um mundo em constante disputa, contribuindo para manter a segurança nacional e garantir uma vantagem militar.

Este teste ocorre em um momento de tensões globais crescentes, especialmente com a continuação da guerra entre Rússia e Ucrânia e os confrontos no Oriente Médio.

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Fonte: Olhar Digital