Uma equipe de cientistas chineses identificou um grupo de células chamado CHIT1 na medula espinhal, que parece estar relacionado ao processo de envelhecimento. Embora seja cedo para determinar as aplicações práticas dessa descoberta, os pesquisadores acreditam que tomar vitamina C diariamente pode ajudar a retardar o envelhecimento.
A vitamina C é conhecida por suas propriedades antioxidantes, que protegem a pele contra danos causados pelos radicais livres, moléculas instáveis que podem acelerar o envelhecimento e contribuir para problemas como rugas, linhas finas e flacidez da pele. Essa perspectiva tem intrigado a comunidade científica há algum tempo, uma vez que a vitamina C é vista como um possível agente antienvelhecimento.
A pesquisa também aborda o impacto do envelhecimento na medula espinhal. Os cientistas observaram que, à medida que a medula envelhece, os neurônios motores ficam mais frágeis e as células imunes na medula espinhal ficam hiperativas. Essas células liberam uma proteína “tóxica” que acelera o envelhecimento dos neurônios motores.
Além disso, o estudo descobriu que o ácido ascórbico, ou vitamina C, tem o potencial de neutralizar os efeitos do CHIT1, ajudando a manter os neurônios motores saudáveis e agindo do antienvelhecimento.
Os pesquisadores realizaram testes em macacos cínicos mais velhos e descobriram que aqueles que receberam vitamina C demonstraram uma melhora “significativa” nos sinais de envelhecimento de seus neurônios motores.
Embora o estudo tenha sido conduzido em animais, níveis mais altos de CHIT1 foram encontrados em amostras humanas de pessoas mais velhas. Essa pesquisa foi publicada na revista científica Nature. Embora promissora, mais pesquisas são necessárias para entender completamente o impacto da vitamina C no processo de envelhecimento humano.
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- Imagem destacada: Anton Vierietin/iStock