Inovação

Músculo artificial feito de madeira pode levantar até carros

O músculo de hidrogel (esquerda) e um pedaço do hidrogel original, antes de ser temperado com os nanotubos de carbono.
O músculo de hidrogel (esquerda) e um pedaço do hidrogel original, antes de ser temperado com os nanotubos de carbono. (Imagem: David Callahan)

Cientistas na Suécia desenvolveram um novo tipo de músculo artificial feito de celulose que promete desempenhar um papel significativo no campo da robótica mole. Este músculo artificial de celulose é feito de um hidrogel composto por nanofibras de celulose e uma pequena quantidade de nanotubos de carbono que funcionam como condutores elétricos para controlar seus movimentos.

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A principal característica desse músculo é seu mecanismo de ação. Enquanto músculos robóticos tradicionais expandem-se usando ar ou líquidos pressurizados, esse músculo de celulose infla devido ao movimento da água em seu interior, ativado por pulsos eletroquímicos. Ele pode expandir, contrair e mudar de forma conforme necessário, tudo controlado por pulsos elétricos de baixa tensão (menos de 1 volt).

A resistência desse material vem de suas nanofibras orientadas na mesma direção, semelhante à estrutura da madeira. Esses músculos artificiais são notavelmente fortes e têm uma força impressionante de expansão. Um pedaço pequeno de 15 x 15 cm, quando acionado eletricamente, conseguiu levantar um carro de 2 toneladas.

Os pesquisadores descrevem esses músculos como atuadores eletroquímicos osmóticos de hidrogel, que imitam o modo como as plantas crescem usando forças eletroquímicas controladas. Além de seu potencial na robótica, esses músculos podem ser usados na fabricação de membranas eletroajustáveis para separar ou distribuir moléculas e medicamentos em dispositivos médicos e laboratoriais.

Embora atualmente sejam usados principalmente em dispositivos menores, como válvulas e interruptores microfluídicos, esses músculos de celulose podem ter um impacto significativo na robótica, na indústria médica e em diversas outras áreas.

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Fonte: Inovação Tecnológica

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