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Brasil Adere à Iniciativa Global do Fórum Econômico Mundial para Reduzir Emissões Industriais

O Brasil agora faz parte da iniciativa global “Transitioning Industrial Clusters”, liderada pelo Fórum Econômico Mundial. O projeto, criado na COP26 (2021), tem como meta descarbonizar polos industriais em 16 países, incluindo o Brasil, Austrália, Colômbia, Índia, Países Baixos, Arábia Saudita e Reino Unido.

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Composta por 33 polos industriais, a iniciativa visa reduzir até 832 milhões de toneladas de CO₂, o equivalente às emissões anuais da Arábia Saudita. Além de combater as mudanças climáticas, o programa também foca no desenvolvimento de infraestrutura para energia limpa, acelerando a transição para uma economia de baixo carbono.

Esses polos industriais desempenham um papel fundamental no cenário econômico global, gerando US$ 492 bilhões (cerca de R$ 2,95 trilhões) em PIB e mantendo 4,3 milhões de empregos. O Brasil, ao integrar essa coalizão, reforça seu compromisso com a sustentabilidade, conciliando crescimento econômico com a redução de gases de efeito estufa (GEE).

As reuniões em Davos, realizadas entre os dias 20 e 24 de janeiro de 2025, destacaram a importância da colaboração internacional para implementar soluções inovadoras e sustentáveis no setor industrial. A entrada do Brasil no programa é uma oportunidade para atrair investimentos verdes e fomentar avanços tecnológicos, essenciais para a competitividade do país no cenário global.

A iniciativa representa a maior coalizão de empresas e instituições públicas comprometidas com a descarbonização industrial. Para o Brasil, é um marco estratégico que reforça seu papel como líder regional na luta contra as mudanças climáticas.

Brasil Reforça Compromisso Climático ao Integrar Iniciativa Global de Descarbonização

O Brasil passou a integrar a iniciativa “Transitioning Industrial Clusters”, do Fórum Econômico Mundial, um programa global criado na COP26 (2021) para reduzir emissões industriais e acelerar a transição para uma economia de baixo carbono. Com a adesão de 16 países e 33 polos industriais, o projeto visa cortar até 832 milhões de toneladas de CO₂, o equivalente às emissões anuais da Arábia Saudita.

Roberto Bocca, chefe do Centro de Energia e Materiais do Fórum Econômico Mundial, destacou a importância da colaboração internacional: “Conectar polos industriais entre diferentes geografias impulsiona a transição energética e fortalecerá uma economia global mais sustentável.”

Novos Integrantes e Impacto Global

A iniciativa ampliou sua atuação com novos polos da Índia, Tailândia e Austrália, além de fortalecer sua rede em portos estratégicos como Rotterdam (Países Baixos), Gotemburgo (Suécia) e Solent Cluster (Reino Unido). Na América do Sul, os primeiros polos a integrar o programa são o Porto do Açu Low Carbon Hub (Brasil) e o Cartagena Industrial Cluster (Colômbia).

No Brasil, o Porto do Açu, localizado no norte do Rio de Janeiro, é referência em crescimento sustentável. Em operação desde 2014, o polo reúne 22 empresas e 11 terminais privados, aproveitando a vantagem do país em energia renovável para oferecer soluções de descarbonização.

Stephanie Jamison, Líder Global de Prática na Indústria de Recursos e Sustentabilidade da Accenture, afirmou: “Polos industriais líderes tratam a descarbonização como um destino coletivo, um objetivo com potencial de impulsionar negócios e reinventar a indústria.”

Destaques dos Novos Polos

  • Cartagena Industrial Cluster (Colômbia): referência em hidrogênio limpo e combustíveis de baixo carbono;
  • Kerala Green Hydrogen Valley (Índia): foco no transporte movido a hidrogênio;
  • Porto de Rotterdam (Países Baixos): líder europeu em corredores de hidrogênio verde;
  • Saraburi Sandbox (Tailândia): soluções de energia limpa para o setor de cimento;
  • Porto do Açu (Brasil): integração de energia renovável e biocombustíveis para descarbonizar setores de difícil mitigação.

 

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