O cabo submarino vindo da Europa foi ancorado na Praia do Futuro, em Forteleza (CE), na quinta-feira da semana passada (11).
Esse cabo pertence a empresa Ella Link, chegando a suportar mais de 100 terabits, permitindo a transmissão direta de dados entre a Europa e América Latina, que anteriormente passava pelos Estados Unidos.
Além disso, o cabo também irá reforçar toda a rede terrestre entre Sines, Lisboa, Madri (na Espanha) e Marselha (na França), com planos de expansão também para a Guiana Francesa.
No caso do Brasil, o cabo submarino vindo da Europa vem diretamente da cidade de Sines, em Portugal.
Também há planos de expansão dentro do próprio Brasil, indo de Fortaleza para outros pontos, como São Paulo e Rio de Janeiro.
No total, há cerca de 6 mil quilômetros de cabos, com um investimento de cerca de US$30 milhões para o início da implantação do projeto.
O cabo submarino vindo da Europa não é o único em Fortaleza
Com esse novo cabo submarino, há o total de 14 cabos instalados em Fortaleza, transformando a capital em um dos maiores entroncamentos de telecomunicação.
Além disso, existem outros cabos que podem chegar em seguida, como no caso do “Puerta Digital Asia Sudamérica”.
Alberto Fernandéz, presidente da Argentina, assinou um acordo de construção de um cabo submarino com Sebastian Piñera, presidente do Chile.
O cabo submarino Transpacífico irá ligar o Chile, a Argentina e a América do Sul a Austrália, Nova Zelândia e Ásia, saindo de Valparaíso, cidade da costa chilena.
Esse cabo submarino será conduzido pela estatal argentina de telecomunicações, a Arsat.
O presidente do Chile citou que o principal objetivo é ampliar a capacidade dos países de se incorporarem ao todo à sociedade digital.
Já o governo argentino complementou, ao falar que tem como objetivo fornecer acesso digital a países sul-americanos, tendo o Brasil como principal mercado.
Assim, os países da Ásia-Pacífico não precisam passar nem pelos Estados Unidos e nem pela própria Europa.
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