Uma equipe internacional de cientistas anunciou, na última segunda-feira (26), seu projeto de rede de telescópios para buscar tecnologias extraterrestres.
O projeto, batizado de “Galileu”, foi anunciado após um mês do relatório do Pentágono, a respeito de fenômenos aéreos não identificados (OVNI’s).
De acordo com o professor Avi Loeb, em uma coletiva de imprensa, não é possível ignorar a possibilidade de que civilizações tecnológicas procederam os humanos.
Entre os pesquisadores do grupo, estão renomeados professores, como de:
- Harvard;
- Princeton;
- Cambridge;
- Caltech;
- Estocolmo.
Projeto de rede de telescópios já tem financiamento de 1,75 milhão de dólares
Galileu já conta com financiamento apoiado por doadores privados, e já chegou à marca de 1,75 milhão de dólares arrecadados até o momento.
Loeb tem expectativas de que o financiamento do projeto seja capaz de se multiplicar por dez, para que a criação da rede de telescópios, câmeras e também computadores de médica potência seja possível.
Todos esses equipamentos devem investigar OVNI’s e objetos que visitam o nosso sistema solar do espaço interestelar.
Além disso, o projeto Galileu também deverá buscar satélites extraterrestres que possam estar sondando a Terra no momento.
Para que o projeto possa ir adiante, os pesquisadores devem realizar colaborações com observatórios astronômicos antigos e novos.
“Arqueologia espacial”
Loeb afirmou que se refere a pesquisa como “arqueologia espacial”, uma espécie de nova ramificação da astronomia que deve complementar o campo da Busca de Inteligência Extraterrestre (SETI), que tem como função procurar sinais de rádio extraterrestres.
O pesquisador afirma que o que vemos em nosso céu é trabalho para a comunidade científica averiguar, diferente de políticos ou militares, que não foram preparados como cientistas.
Galileu
Loeb já publicou centenas de artigos e colaborou até mesmo com Stephen Hawking, porém já causou polêmicas na comunidade.
Ele sugeriu em artigos científicos e no livro “Extraterrestre” que um objeto interestelar que passou por nosso sistema em 2017 poderia ter sido uma sonda extraterrestre.
No entanto, diversos colegas da comunidade astronômica discordaram e causou polêmica na comunidade.
Por conta disso, o projeto se chama Galileu, uma referência ao astrônomo italiano Galileu Galilei, que foi ignorado quando proporcionou a evidência-chave de que a Terra não estava no centro do Universo.
Já o cofundador do projeto, Frank Laukien, professor visitante do departamento de química e biologia química de Harvard, afirma que é necessário “registrar e interpretar os dados de forma agnóstica, seguindo o método científico”.
Fonte: Isto é dinheiro
Imagem em destaque: Foto/Reprodução US Department of Defense/AFP