O acidente do Boeing 737-800, da China Eastern Airlines, ocorreu em uma área da província de Guangxi, localizada na região sul do país e chocou diversas pessoas.
A queda com 132 passageiros surpreendeu devido a tecnologia presente nos aviões comerciais, que tornam os voos cada vez mais seguros, apesar de não haver nenhum 100% à prova de acidentes.
A aeronave pegou fogo e o motivo do acidente ainda está sendo investigado, porém alguns dados de rastreamento já estão sugerindo algumas hipóteses do que ocorreu.
Segundo os dados revelados, o 737-800 perdeu altura de forma rápida antes de atingir o solo, o que ocorreu pouco depois de perder o contato com o controle de tráfego aéreo.
Acidente do Boeing 737-800 na análise de um perito criminal
Um perito criminal do estado de Goiás e diretor técnico da Associação Brasileira de Segurança de Voo, Celso Faria de Souza, analisou o corrido.
O engenheiro mecânico aeronáutico informou que, o que se sabe até o momento, é que ninguém sobreviveu ao acidente e que a aeronave caiu em um ângulo de 90°, havendo uma descida de 6 mil metros em aproximadamente dois minutos.
Além disso, ressaltou que é a partir dos vestígios que a queda deixa, que a equipe de perícia é capaz de “remontar” a sequência de eventos que fez com que o acidente ocorresse.
Pelas análises realizadas, atualmente existem três possibilidades, segundo Souza:
- Falha estrutural, como alguma parte do avião que se soltou;
- Falha no sistema de comando do voo, devido ao automatismo;
- Erro de peso e balanceamento.
O perito criminal informou que se trata da primeira vez que ocorre um grande acidente com vítimas do Boeing 737-800, uma vez que se trata de uma “aeronave extremamente segura, com histórico sensacional e confiável”.
Por fim, quanto questionado sobre quando haverá atualizações na investigação do acidente, Souza informou que caso tudo ocorra de acordo, mais respostas devem vir em cerca de 4 meses.
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Fonte: Olhar Digital
Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet