O telescópio espacial James Webb alcançou uma incrível descoberta ao identificar uma nova supernova em uma galáxia já conhecida pelos astrônomos. Esta revelação é crucial para os cientistas ao estudar a Constante de Hubble, fundamental para medir a expansão do universo.
O processo foi possível graças ao efeito de lentes gravitacionais, previsto por Albert Einstein. Este fenômeno resulta da curvatura do espaço-tempo, distorcendo a luz de objetos distantes no espaço.
Detalhes da descoberta
Inicialmente, o Telescópio Espacial Hubble capturou imagens da galáxia MRG-M0138, identificando uma distorção de cinco imagens separadas pelas lentes gravitacionais de um aglomerado de galáxias a 4 bilhões de anos-luz da Terra.
Examinando cuidadosamente essas imagens, os cientistas notaram a presença de uma supernova chamada Requiem. Mais recentemente, o James Webb detectou outra supernova, batizada de Encore, na mesma galáxia.
Essas descobertas têm grande importância para resolver uma questão crucial na astronomia: a Constante de Hubble. Supernovas do tipo “Ia”, como essas, são fundamentais para medir distâncias cósmicas.
Medindo a expansão do universo
Ao analisar as diferenças nos tempos de aparição das imagens das supernovas, os cientistas podem determinar a história da expansão do universo. Isso é um desafio significativo na cosmologia atual.
Expectativas futuras
A previsão é que uma nova imagem dessas supernovas se forme em 2035, fornecendo novas medições cruciais para entender a Constante de Hubble e a expansão do universo.
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Fonte: Olhar Digital