Superímã à temperatura ambiente promete revolucionar a computação quântica
Cientistas da Universidade do Texas em El Paso desenvolveram um superímã à temperatura ambiente que poderia revolucionar a computação quântica. Até agora, a computação quântica dependia de temperaturas criogênicas extremamente baixas para operar, tornando os dispositivos complexos e caros.
O novo material, uma combinação de aminoferroceno e grafeno, superou a magnetita em magnetismo por um fator de 100 e pode operar em temperaturas ambiente. Os ímãs usados em computadores quânticos precisam de propriedades magnéticas intensas, geralmente mantidas em temperaturas tão baixas quanto -237 ºC. Esse novo material atende a essa necessidade crítica.
O professor Ahmed El-Gendy, líder da equipe, expressou seu entusiasmo: “Nossos resultados mostram claramente um comportamento superparamagnético. Ninguém havia preparado um material como este antes. Acredito que poderemos criar um computador quântico funcionando à temperatura ambiente com ele.”
Embora ainda haja desafios em relação à síntese do superímã à temperatura ambiente, a equipe está trabalhando para aprimorar o processo de fabricação e planeja colaborar com especialistas em computação quântica para realizar os primeiros testes práticos. Esse avanço poderia significar um grande passo para tornar a computação quântica mais acessível e prática.