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Conheça a bateria que funciona há mais de 180 anos com a mesma carga

Conheça a bateria que funciona há mais de 180 anos com a mesma carga
(Imagem: BBC / Reprodução)

Desde 1840, um intrigante dispositivo conhecido como a Campainha de Oxford Electric Bell, ou Pilha-de-Volta de Clarendon, continua a funcionar na Universidade de Oxford.

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Criada há 184 anos, esta bateria surpreende cientistas e entusiastas pois ainda opera com a carga original, emitindo um som que, embora quase inaudível agora, não cessa de tocar.

A durabilidade impressionante de uma bateria antiga

O segredo por trás da longevidade da Campainha de Oxford ainda é um mistério para muitos. O dispositivo não demanda muito consumo de energia, o que contribui para sua duração prolongada.

Robert Taylor, um especialista entrevistado pela BBC, explicou que o mecanismo envolve um pequeno sino de chumbo que se move para frente e para trás, tocando dois sinos de cada lado, continuamente carregando e descarregando. A perda de energia ocorre principalmente devido à resistência do ar.

A bateria da campainha tem um revestimento que parece ser de enxofre e é similar em construção à pilha de Zamboni, uma invenção do século XIX que usava discos de folha de prata, papel e zinco. Mesmo após tantos anos, a composição exata da bateria da campainha permanece desconhecida.

Conheça a bateria que funciona há mais de 180 anos com a mesma carga
(Imagem: BBC / Reprodução)

O fim está próximo, mas quando?

Apesar de sua notável resistência, o dispositivo tem mostrado sinais de desaceleração ao longo das últimas quatro décadas.

Estima-se que a campainha possa funcionar por mais cinco a dez anos antes de finalmente esgotar sua energia. “Vai ficar sem energia, todas as baterias eventualmente ficam sem energia”, afirmou Taylor, antecipando o inevitável fim do experimento.

Desde sua criação, a campainha foi comprada por Robert Walker, um professor de física, e está em exposição no Laboratório Clarendon da universidade, protegida por uma cobertura de vidro e continuando a fascinar quem a descobre.

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Fonte: Olhar Digital

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