Inovação

Chip flexível desenvolvido promete trazer a “internet de todas as coisas”

Um chip flexível foi desenvolvido pela ARM, a designer britânica de processadores, e promete trazer uma nova “internet de todas as coisas”.

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O PlasticARM foi apresentado nesta última semana e é o chip flexível mais poderoso já demonstrado até hoje.

O chip, que mede um pouco menos de 60 milímetros quadrados, traz diversas configurações interessantes, como:

  • CPU Cortex-M0 de 32 bits;
  • 456 bytes de armazenamento;
  • 128 bytes de memória RAM.

Além disso, também há mais de 18.000 portas lógicas que deverão trazer uma performance de até 12 vezes superior em comparação ao modelo flexível anterior.

Chip flexível desenvolvido custa apenas alguns centavos

Apesar dos chips não serem comparáveis aos processadores rígidos de silício (em consumo de energia, densidade e desempenho), o chip flexível chama atenção por seu custo: apenas alguns centavos para ser produzido.

Ele também pode ser impresso diretamente em uma série de materiais, como:

  • plástico;
  • papel;
  • tecido.

Possibilidades de uso

Por ser impresso em uma série de materiais, existem muitas possibilidades de uso, como no caso de processadores impressos em roupas e/ou em embalagens.

Desse modo, seria possível não só coletar, como também processar e transmitir dados pela internet, em tempo real.

Segundo o engenheiro da empresa, James Myers, apesar de não ser rápido/ eficiente em comparação aos processadores rígidos de silício, se o chip for posto em uma alface para monitorar a vida útil, essa é a “ideia”.

Para o engenheiro da empresa, se trata de um projeto divertido:

“Ainda estamos procurando as aplicações, assim como os caras do processador original na década de 1970. Isso tem a ver com embalagens inteligentes? Serão sensores de gás que podem dizer se algo é seguro para comer ou não? Podem ser adesivos de saúde vestíveis, é um projeto divertido que estamos vendo”

James Myers em entrevista à NewScientist.
Chip flexível da ARM ainda não pode ser comparado aos processadores rígidos de silício

Fonte: Kabum e NewScientist

Imagem em destaque: Foto/Reprodução Pragmatic

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