No Reino Unido, uma inovação tecnológica promete revolucionar a forma como as estradas e ruas esburacadas são consertadas: robôs autônomos. Esses robôs, frutos de quatro anos de pesquisa intensiva pela Escola de Engenharia da Universidade de Liverpool, estão sendo desenvolvidos pela startup Robotiz3d. Eles representam uma nova era na manutenção urbana, capazes de identificar e reparar rachaduras e buracos nas vias de forma independente.
O Sistema ARRES
A Robotiz3d apresentou ao mundo o ARRES, um Sistema Autônomo de Reparação de Estradas, projetado para ser acoplado a veículos utilitários, como ônibus e caminhões de lixo. Ao percorrer as cidades, esses veículos equipados com ARRES escaneiam o pavimento em busca de imperfeições. Utilizando inteligência artificial, o sistema avalia a severidade dos danos e os classifica por urgência, encaminhando as informações para uma central de dados.
Um complemento crucial a esse sistema é um veículo robótico não tripulado, movido a energia elétrica e do tamanho aproximado de uma pequena van. Este robô tem a habilidade especial de detectar e selar pequenas fissuras no asfalto, prevenindo a formação de buracos maiores causados por chuva e geada. A autonomia do robô permite que ele opere tanto de dia quanto de noite, com a opção de ser controlado remotamente por um operador humano.
Avanços e futuro da manutenção robótica
A Robotiz3d não está satisfeita em parar por aí. Já estão em andamento os trabalhos para o desenvolvimento de uma versão aprimorada do robô, conhecida como ARRES Ultra. Esta versão futura promete ser ainda mais eficaz, com capacidade para reparar não apenas rachaduras superficiais mas também buracos maiores. O ARRES Ultra incluirá etapas de preparação do local, preenchimento do buraco e compactação do material, garantindo um acabamento suave e duradouro para a via.
Esses robôs não apenas realizam os reparos necessários mas também mantêm um registro detalhado de cada intervenção para controle de qualidade. Além disso, os dados dos reparos são disponibilizados em tempo real, permitindo uma gestão mais eficaz da manutenção das estradas.
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Fonte: Olhar Digital
