A Toyota interrompeu operações em suas fábricas no Japão por causa de ataques virtuais que ocorreram na última terça-feira (1), parando 14 unidades da montadora em todo o país.
De acordo com as informações oficiais divulgadas, o ataque aconteceu em uma fornecedora de peças plásticas da Toyota, a Kojima Industries, mas causou à paralisação das 14 unidades e de duas subsidiárias.
Como resultado, foram interrompidos o funcionamento de 28 linhas de montagem em 14 fábricas espalhadas pelo Japão. Além dos sistemas interno da marca, o site público da fornecedora Kojima Industries também ficou fora do ar.
Operações foram interrompidas por causa de ataques virtuais para evitar danos maiores
Segundo a imprensa japonesa, essas medidas de paralisação nas fábricas e também em duas subsidiárias foram necessárias para evitar danos maiores à infraestrutura da própria Toyota.
O ataque cibercrimonoso foi confirmado rapidamente pela montadora em um comunicado oficial sem muitos detalhes, onde a empresa pediu desculpas aos consumidores, parceiros e fornecedores pela paralisação.
Em seu comunicado oficial confirmou o retorno das atividades em suas indústrias do Japão em um período de 24 horas.
Já a Kojima Industries que foi atingida diretamente informou estar analisando o impacto do ataque, sem relatar quando seus sistemas voltariam a funcionar.
Segundo a imprensa japonesa, o grupo Kojima Industries sofreu um ataque de ransomware com movimentação lateral pela rede.
Entretanto, as informações divulgadas não informaram detalhes sobre o ocorrido e nem sobre a possibilidade de obtenção de dados confidenciais pelos criminosos.
A empresa informou que havia detectado uma “mensagem de ameaça” no sábado à noite, antes de descobrir que um servidor estava “infectado por um vírus”.
Governo japonês se pronunciou sobre o ocorrido
O governo do Japão também confirmou o golpe contra a cadeia de produção da montadora, onde afirmou que investiga uma possível reação entre o ataque e a guerra que está ocorrendo entre a Rússia e a Ucrânia.
No comunicado oficial, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu que as corporações do país ficassem vigilantes quanto ao cibercrime, além de ampliar suas defesas e medidas de monitoramento e mitigação.
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Fonte: Canaltech e G1
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