Tecnologia

Chineses constroem o robô humanoide mais rápido do mundo

Recentemente, um robô humanoide desenvolvido por cientistas chineses, conhecido como H1 “Evolution V3.0” da Unitree, alcançou um novo patamar de velocidade, estabelecendo um recorde mundial para robôs bipedes.

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Demonstrando sua capacidade em um vídeo, o H1, que possui uma altura um pouco maior que 1,8 metros e pesa abaixo de 50 quilos, foi visto alcançando a impressionante marca de 3,3 metros por segundo, equivalente a aproximadamente 11 km/h. A Unitree sugere que o H1 tem o potencial de atingir velocidades de até 5 m/s, ou seja, cerca de 18 km/h.

Multifuncionalidade surpreendente

Além de sua velocidade, o H1 exibe uma gama de habilidades que vão muito além. Em demonstrações, é possível ver o robô dançando, pulando, manipulando objetos com as mãos, e até subindo e descendo escadas com movimentos giratórios.

Um destaque de sua durabilidade foi mostrado em um vídeo anterior, onde o robô se manteve estável mesmo após ser chutado e empurrado por um engenheiro, demonstrando sua resistência a tentativas de derrubá-lo.

Para navegar e interagir com o ambiente, o H1 emprega tecnologia 3D LiDAR, que lhe permite mapear o entorno em 360 graus, e uma câmera frontal de profundidade visual para avaliar distâncias com precisão. Suas articulações no quadril são projetadas para fornecer um torque máximo de 360 newton-metros (Nm), facilitando movimentos rápidos e fluidos das pernas.

A visão da China para o futuro da robótica

Este projeto ambicioso reflete a visão da China de integrar robôs humanoides de forma significativa na sociedade. De acordo com o Ministério da Indústria e Informação Tecnológica do país, há planos para que estes robôs se tornem tão comuns quanto computadores e smartphones, com expectativas de produção em massa até 2025.

A Unitree não se limita a robôs humanoides; sua linha de cães-robôs também tem sido bem-sucedida.

Esses desenvolvimentos indicam um futuro promissor para a robótica, com aplicações que podem abranger diversas áreas da vida cotidiana.

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Fonte: Olhar Digital

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