Exército americano testa novo laser em tanques blindados para abater drones voando
O exército norte-americano está testando um novo laser em tanques blindados, com o principal objetivo de abater drones enquanto estão voando.
O sistema, chamado Directed Energy Maneuver Short-Range Air Defense (DE M-SHORAD), é capaz de realizar esse abate com raios de 50 quilowatts de potência.
De acordo com o gerente do projeto, o coronel Scott McLeod, o sistema deverá estar em pleno funcionamento a partir de 2022.
A criação dessa tecnologia se dá devido ao aumento significativo com drones nos últimos anos, sendo o sistema uma inovação no setor.
Como funciona o novo laser em tanques blindados?
O armamento, quando montado, concentra os feixes de luz de 50 quilowatts na fuselagem do equipamento inimigo, como no caso dos drones.
Como resultado, é possível causar diversos danos, como:
- falha aerodinâmica;
- colapso dos motores;
- danos aos sensores internos;
- danos a suprimentos de combustível e cargas explosivas;
- entre outros.
Segundo a diretora adjunta do Departamento de Hipersônica do Exército, Marcia Holmes, o objetivo é entregar protótipos que soldados possam usar conforme a missão exige.
“Um projeto centrado no soldado é uma parte fundamental para reduzir o risco e garantir um sistema de armas operacionalmente eficaz”
Marcia Holmes
Design do sistema criado pelo exército norte-americano
Para que as baterias sejam energizadas, além de seu sistema de refrigeração e o próprio laser, o design do modelo foi pensado justamente para aproveitar o motor à gasolina do veículo de combate Stryker.
Como resultado, o DE M-SHORAD é totalmente autônomo de eletricidade, sendo capaz de lidar com várias ameaças de forma simultânea por um tempo.
Para o vice-diretor do Escritório de Projetos de Energia do Exército, Craig Robin, os sistemas de energia direcionada são mais econômicos.
Robin afirma que a economia é do ponto de vista do ciclo de vida útil de armamentos bélicos, onde eles se tornam “ferramentas estratégicas” para eliminar ameaças com custo muito baixo.
Fonte: Canaltech e US Army
Imagem em destaque: Foto/Reprodução US Army/Jim Kendall