Super Ímã testado em fusão nuclear poderá gerar mais energia do que consome
Um super ímã foi testado por engenheiros do MIT em fusão nuclear, e poderá gerar mais energia do que consome, segundo o primeiro teste prático.
O projeto foi apresentado em 2018, porém no ano passado um conjunto de artigos científicos delineou a base física, sendo simulado em seguida.
Com a simulação, foi confirmada a viabilidade do novo reator de fusão, caso os ímãs funcionassem assim como o esperado.
Desse modo, todo o sistema de fusão deveria produzir potência líquida (gerar mais energia que consome).
Super ímã testado em fusão nuclear atingiu o funcionamento esperado
O eletroímã foi testado deitado, em relação à posição que deverá ocupar quando realmente estiver montado em seu lugar, no anel do reator.
Esse reator proposto pelos pesquisadores é do tipo tokamak, um anel onde o plasma é colocado para circular e então controlado por um conjunto de 18 eletroímãs.
Os testes foram um sucesso, uma vez que o super ímã chegou a uma intensidade de campo magnético de 20 teslas.
Durante o teste, a fim de verificar o funcionamento dos eletroímãs, a energia aplicada ao eletroímã foi elevada gradualmente até que ele atingisse a meta do campo magnético.
O campo magnético de 20 teslas é considerada a maior já alcançada por um magneto supercondutor de alta temperatura.
Além disso, o imã utilizado é composto por 16 placas supercondutoras que estão empilhadas, sendo que cada uma já poderia ser considerado o “ímã supercondutor de alta temperatura mais poderoso já fabricado”.
Futuro do projeto
Atualmente, o principal objetivo dos cientistas é construir o restante dos magnetos para compor o protótipo do reator, conhecido como SPARC.
O reator deverá produzir cerca de 100 MW de potência por volta de 2025, além de permitir a construção de um reator próximo da escala comercial.
Esse reator próximo da escala comercial tem expectativa de ter duas vezes a dimensão do SPARC, além do dobro de potência (200 MW).
Fonte: Inovação Tecnológica
Imagem em destaque: Foto/Reprodução MIT