Matéria escura do ponto mais distante agora é observável: veja os detalhes

O estudo da matéria escura já acontece há muitos anos. Por se tratar de um tipo de matéria que só interage gravitacionalmente, acaba sendo difícil detectá-la. Mas uma nova técnica permitiu que cientistas observassem esse fenômeno ainda melhor.

De acordo com o grupo de astrônomos, os estudos conseguiram descobrir matéria escura da época em que o universo tinha 1,7 bilhão de anos. Pode parecer muito tempo, mas para a ciência, é como se fosse a infância do ”cosmo”.

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Entretanto, os dados não são exatamente como os estudiosos esperavam e isso pode mudar a maneira como os cientistas encaram a matéria escura.

Matéria escura detectada com incrível técnica

Como a matéria escura é uma substância quase que indecifrável atualmente, a única maneira de encontrá-la no universo é por meio dos seus efeitos gravitacionais durante a interação com outros corpos.

Dessa forma, o uso de lentes gravitacionais é perfeito para o estudo desse fenômeno. A luz, ao passar por uma nova galáxia, sofre uma distorção e, quanto mais escura for, mais matéria escura provavelmente estará na região.

Entretanto, para galáxias mais distantes, essa técnica com lentes gravitacionais acabam sendo um problema, já que a luz se tornava mais fraca proporcionalmente.

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Pensando nisso, um grupo de astrônomos japoneses da Universidade de Nagoya decidiu utilizar um novo sistema: CMB, que significa Luz Cósmica de Fundo.

Novo sistema traz dados intrigantes

Com a ajuda do CMB, os estudiosos chegaram à conclusão de que a matéria escura possuía uma ordem maior antigamente. Na prática, isso significa que há 12 bilhões de anos, existiam mais galáxias, gerando um ”novo mistério” entre a comunidade científica.

De acordo com Yuichi Harikane, um dos pesquisadores responsáveis pelo estudo, a descoberta ainda precisa ser revisada para se ter mais certeza sobre os resultados.

Harikane ainda completa dizendo que, se os resultados estiverem certos, uma jornada ”empolgada” de novas pesquisas vêm por aí, para se entender ainda mais sobre como era o universo há muito tempo atrás.

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