Embraer deverá lançar seu inovador avião turboélice capaz de reduzir em até 40% o combustível entre os anos de 2027 e 2028.
O modelo foi chamado de “Turboélice de Nova Geração”, contando com duas variações, com 74 ou 90 passageiros cada, em configuração de classe única.
A companhia aérea prevê um mercado com mais de 2.000 aviões em apenas 20 anos, nesse segmento de aviões turboélices.
Avião turboélice tem como chamativo a economia
A utilização de um avião turboélice foi devido a sua eficiência em trechos curtos, além de completar a linha de aviões que é oferecido pela empresa.
Além disso, o uso de turboélices em voos de distâncias mais curtas contribui para uma menor emissão de poluentes, uma vez que consomem menos combustível.
“Quando começamos a mostrar esse avião no mercado dos Estados Unidos e foi feita a comparação com os jatos de 50 assentos, mais comumente operados por lá, a redução de consumo ficou entre 20% e 40%, dependendo da etapa de voo”
Rodrigo Silva e Souza, vice-presidente de Marketing da divisão de aviação comercial da Embraer
Atualmente, a Embraer está negociando com fabricantes como a Rolls-Royce e Pratt & Whitney, a fim de que o modelo saia de fábrica adaptado para receber combustíveis sustentáveis.
Benefícios do modelo
Um dos grandes benefícios do modelo é o seu motor na traseira, responsável pela diminuição do ruído na cabina.
Com o motor na traseira do avião, também é possível ter uma adaptação para outras fontes de energia futuramente, como a conversão para a propulsão a hidrogênio.
Outra razão pelo motor fica na traseira, é permitir o uso de pontes de embarque (fingers).
Para reduzir custos de manutenção e projeto, o interior do novo modelo será o mesmo dos jatos E195 E2, também da Embraer.
Outro ponto positivo é o sistema de pilotagem do tipo fly-by-wire de 5ª geração, onde os comandos nas superfícies que controlam o avião são eletronicamente.
Nessa área tecnológica, o avião também se sobressai devido seu número de sensores, responsáveis por repassar parâmetros do avião em tempo real.
Desse modo, é possível realizar um acompanhamento em casos de manutenção, além de otimizar a operação como um todo.
De acordo com a análise da Embraer, não há muita concorrência pela frente, uma vez que existem poucos turboélices comerciais, como o ATR (Aviões de Transporte Regional) e Dash 8-400.
Fonte: Uol
Imagem em destaque: Foto/Reprodução Embraer
