Inovação

Painéis solares são utilizados para transmissão de dados embaixo da água

Painéis solares são utilizados para transmissão de dados embaixo da água por pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China.

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O novo sistema de comunicação subaquática é inovador, sendo totalmente sem fio e de alta velocidade ao utilizar as células solares convencionais.

Essas células estão conectadas em série, a fim de funcionar como “detectores”, transmitindo dados até mesmo embaixo da água.

De acordo com o autor principal do estudo e professor, Jing Xu, há uma necessidade crítica de comunicação subaquática mais eficiente.

Transmissão de dados embaixo da água é mais eficiente em comparação a outros métodos

Segundo o professor, essa comunicação subaquática deve atender as crescentes demandas de troca de dados em atividades de proteção ocêanica em todo o mundo.

Jing Xu também ressaltou que o sistema permite a transmissão de informações e a geração de energia em um só aparelho.

Quando comparado a ondas de rádio ou acústicas na transmissão de dados, a comunicação subaquática criada traz:

  • maior velocidade;
  • menor latência;
  • menor energia para funcionar.

Entretanto, o maior problema nesses dispositivos é sua aplicação inviável em sistemas de longa distância, devido ao alinhamento entre transmissor e receptor dos sinais luminosos.

Esse problema de alinhamento normalmente impede a transmissão de informação, mas os cientistas acharam um jeito de contornar o problema.

Foi utilizado uma modelagem de computador e simulações de células solares conectadas entre si, com objetivo de otimizar o circuito periférico do sistema.

Como resultado, a largura de banda foi aumentada, além de melhorar o desempenho de transmissão de grandes quantidades de dados.

Esquema de funcionamento do sistema de comunicação subaquática

Protótipo utilizado

Um novo protótipo foi testado pelos pesquisadores chineses, que utilizaram um painel solar de 3×3 centímetros em um tanque.

Esse tanque conta com sete metros de comprimento para simular as condições subaquáticas da vida real.

Ao utilizar espelhos para criar um caminho de 35 metros para o sinal óptico, o resultado foi a transmissão de dados sem fio a uma velocidade de 150 Mbps.

A próxima etapa é otimizar o sistema de transmissão, para que ele possa ser utilizado também longe dos laboratórios.

A ideia dos cientistas é ampliar não só o desempenho, como o alcance com sinais mais fracos, para que haja a aplicação em locais com água barrenta ou com movimentação mais intensa.

Fonte: Canaltech

Imagem em destaque: Foto/Reprodução The Optical Society e Internet

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