Lençóis Paulista, no estado de São Paulo, receberá uma nova usina dedicada à geração de energia limpa e sustentável a partir de biomassas. O projeto, liderado pelo grupo IBS Energy, tem como base o aproveitamento do bagaço e da palha da cana-de-açúcar, mas também terá a flexibilidade de utilizar outras fontes, como cavacos de madeira, resíduos florestais e palha de milho.
Com previsão de operar a partir do segundo semestre de 2024, a usina de biomassa representará um investimento de mais de meio bilhão de reais. Além disso, espera-se a criação de cerca de 1,5 mil empregos diretos e indiretos durante as fases de construção e operação, contribuindo para o desenvolvimento econômico da região.
O grupo IBS Energy venceu o 1º leilão de reserva de capacidade e potência promovido pela ANEEL, garantindo um contrato de 15 anos para o empreendimento. Este destaca-se como o único projeto de “energia verde” entre os vencedores do leilão.
Compromisso ambiental
A InvestSP, responsável pela assessoria ambiental e de infraestrutura do projeto, reforça o compromisso com uma matriz energética mais limpa e sustentável. O suporte técnico abrange aspectos junto à Cetesb, CPFL Energia e à Empresa de Pesquisa Energética (EPE), priorizando práticas respeitosas ao meio ambiente.
Denominada “Termelétrica Cidade do Livro,” a usina terá capacidade para gerar até 80 MW, suficientes para abastecer uma cidade de um milhão de habitantes. A energia produzida será integrada à rede geral de distribuição.
Reutilização de esgoto
Um diferencial da usina é a capacidade de transformar água de esgoto em água de reuso, contribuindo para a conservação de recursos naturais. Toda a energia gerada será certificada I-REC, validando sua origem renovável e destacando seu impacto positivo na pegada de carbono.
A escolha da região de Lençóis Paulista considerou apoio governamental, logística favorável, abundância de biomassa, acesso à água e infraestrutura para distribuição de energia. A InvestSP destaca a importância desse projeto pioneiro, alinhado aos esforços para promover práticas sustentáveis e inovações no setor energético.
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Fonte: RPA News e Blog Canal da Engenharia
