Inovação

Implante elétrico inovador faz homem com paralisia voltar a andar, confira

Um implante elétrico inovador fez com que um homem com paralisia voltasse a andar, segundo um estudo publicado na revista científica Nature Medicina. 

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Os responsáveis foram pesquisadores suíços, que descreveram como o paciente, chamado Michel Roccati, que teve a medula espinhal completamente cortada após um acidente de moto, voltou a andar. 

O implante elétrico foi cirurgicamente ligado à coluna de Roccati, e o consagrou como a primeira pessoa do mundo a voltar a andar, mesmo com a medula espinhal nessas condições. 

 

Implante elétrico inovador envia sinais para as pernas 

 

De acordo com os pesquisadores suíços, o implante elétrico é responsável por enviar sinais diretamente para as pernas do paciente, permitindo que ele ande enquanto a tecnologia permanecer ativada. 

Para os cientistas, o implante não deve ser considerado como uma cura para lesões na coluna, levando em conta algumas ressalvas da tecnologia. 

Entre essas ressalvas citadas pelos pesquisadores, está a dificuldade para se usar a tecnologia em questão na vida cotidiana, não sendo uma real “cura”. 

 

Tecnologia já ajudou mais de 9 pacientes 

 

Atualmente, essa tecnologia já proporcionou a nova pacientes a experiência de voltar a andar, mas ainda não é prática o suficiente para ser utilizada no dia a dia. 

No estudo publicado, é ressaltado que os participantes a utilizaram apenas em situações pontuais, estando relacionadas com fisioterapia para fortalecer os músculos nas pernas. 

No estudo, é citado que a neurotecnologia foi testada em três indivíduos com paralisia sensório-motora completa como parte de um ensaio clínico em andamento. 

Nesse teste, em um único dia, os programas de estimulação específicos da atividade permitiram que esses três pacientes ficassem de pé, andassem, andassem de bicicleta, nadassem e controlassem os movimentos do tronco. 

Também foi ressaltado que a neurorreabilitação mediou melhorias suficientes para restaurar essas atividades em ambientes comunitários. 

 

Fonte: Canaltech e Nature 

Imagem em destaque: Foto/Reprodução freepik

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