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Robôs ganham “pele” de fungo biodegradável inspirada em “O Exterminador do Futuro”

Robôs ganham Pele de fungo biodegradável inspirada em O Exterminador do Futuro
Imagem: Antoni Gandia, Andrew Adamatzky

Do filme “O Exterminador do Futuro” à realidade, cientistas criaram uma inovadora substância baseada em fungos, que funciona como uma pele para robôs, proporcionando-lhes uma maneira única de interagir com o ambiente ao seu redor.

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A ideia por trás dessa criação é substituir os sensores tradicionais de silicone, notoriamente difíceis de produzir. A “pele de fungo” não só é mais ecologicamente correta, mas também amplia as capacidades dos robôs no processamento de informações.

No artigo intitulado “Fungal Skin for Robots“, os pesquisadores descrevem essa criação como uma “entidade biocibernética”. Ela é confeccionada a partir de uma espécie de fungo conhecida como Ganoderma sessile, capaz de crescer em uma variedade de condições.

A inspiração em “O Exterminador do Futuro”

Antoni Gandia, coautor da pesquisa da Universidade Politécnica de Valência, na Espanha, menciona uma cena icônica do filme em que uma pele é implantada no robô, transmitindo dados e se autorregenerando.

Para demonstrar a viabilidade da tecnologia, Gandia e seu colega Andrew Adamatzky, da Universidade do Oeste da Inglaterra, realizaram experimentos com um “mini-exterminador” de apenas 18 cm de altura. Eles aplicaram o fungo na superfície do robô em uma incubadora e, em apenas cinco dias, a substância cresceu, formando uma camada semelhante a uma pele.

Cenas dos experimentos com a pele
Imagem: Antoni Gandia, Andrew Adamatzky

Utilizando eletrodos, a pele de fungo mostrou sensibilidade à luz e ao toque, conferindo ao robô uma qualidade de “entidade biocibernética”.

Os cientistas estão otimistas de que essa inovação poderá resultar no desenvolvimento de sensores futuristas, com aplicações potenciais para robôs e além. Imagina-se que essa pele poderá, eventualmente, ser usada para revestir edifícios, fornecendo informações sobre temperatura e regulando o ambiente interno das construções de forma inteligente.

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