A Microsoft e a OpenAI, a força por trás do ChatGPT, estão se unindo para criar algo que parece saído de um filme de ficção científica: um supercomputador chamado Stargate. Esse projeto gigantesco, com um investimento previsto de cerca de US$ 100 bilhões (algo em torno de R$ 500 bilhões), promete elevar os sistemas de inteligência artificial (IA) a um patamar nunca antes visto.
Energia e espaço: os gigantes desafios
Imagine um data center tão grande e potente que precisa de cinco gigawatts de energia e um espaço equivalente a centenas de campos de futebol só para si.
Esse é o plano para o Stargate, que busca ser mais do que apenas um centro de dados – ele se propõe a ser um dos maiores e mais avançados do mundo.
O objetivo é criar um ambiente capaz de treinar modelos de IA ainda mais sofisticados que o atualmente avançado GPT-4, oferecendo uma infraestrutura sem precedentes para os avanços da OpenAI.
Um futuro condicionado
Com a expectativa de lançamento marcada para 2028, o Stargate ainda depende de alguns “ses” importantes. Um deles é a capacidade da OpenAI de entregar o prometido GPT-5, uma atualização que, segundo rumores, pode chegar no início de 2025.
Além disso, é crucial que a Microsoft observe um avanço contínuo e um interesse sustentável do público nos modelos de IA.
Obstáculos no caminho
Não é só de sonhos que se faz um projeto desse calibre. Um dos maiores desafios atualmente é garantir um fornecimento suficiente de GPUs da Nvidia, fundamentais para o funcionamento do Stargate.
A crescente demanda por IA generativa fez com que esses componentes se tornassem escassos no mercado, complicando ainda mais o caminho para a realização do projeto.
Inspirado na ficção
Curiosamente, o nome Stargate vem de um filme de 1994 que girava em torno de um portal interstelar. Assim como no filme, o Stargate da Microsoft e da OpenAI busca ser um portal para o futuro da descoberta e inovação em IA, prometendo revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia.
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Fonte: Olhar Digital
